Pior não há – O Brasil é reconhecido mundialmente pelos talentos criativos que sobram no mundo da propaganda, mas no caso da Copa do Mundo faltou imaginação na maior parte do tempo. Escolher o tatu-bola como mascote da competição foi uma decisão acertada, pois o animal corre o sério risco de extinção. Sua exposição daqui até a Copa pode salvar a espécie, algo que a natureza agradece.
Contundo, a escolha do nome “Fuleco” foi de uma infelicidade atroz. A FIFA justificou a escolha alegando que era preciso um nome de fácil pronúncia por torcedores de todos os países. Ora, qual é a dificuldade que Joseph Blatter, presidente da FIFA, tem em pronunciar tatu-bola? Os brasileiros precisam se mobilizar para derrubar o nome “Fuleco”, que surgiu da soma de algumas sílabas, mas há que garanta que é um sinônimo popular de “derrière”. Ou seja, queremos tatu-bola!
Não obstante a primeira lufada de incompetência, a bola oficial da Copa do Mundo, apresentada no último sábado (1) pelo ex-jogador Cafu, recebeu o nome de “Cafusa”. Nenhuma alusão ao nome do ex-lateral da seleção brasileira e à palavra cafuzo, que significa alguém que descende ou é filho de negro e índio.
Durante o sorteio de grupos da Copa das Confederações, Cafu explicou que o nome da bola surgiu da junção das primeiras sílabas de carnaval, futebol e samba. Resumindo, não adianta o esforço dos brasileiros, pois o Brasil será eternamente conhecido apenas por essas três atividades. Até porque, na opinião de muitos aqui é país da maravilha, aquele da fabulosa Alice.