Guido Mantega delira e continua afirmando que a economia brasileira seguirá crescendo

Fio solto – Não no planeta alguém mais obtuso em termos de economia do que o petista Guido Mantega, ainda ministro da Fazenda. Durante audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, nesta terça-feira (4), Mantega, declarou que a economia brasileira continuará crescendo no no quarto trimestre deste ano, quando deverá registrar expansão de 0,8% sobre o trimestre anterior.

Admitamos que a economia verde-loura sofra um surto positivo no apagar do ano e registre um leve crescimento. Esse eventual fato não salvará o pífio desempenho da economia em 2012, que deve registrar avanço de no máximo 1,3%, metade do PIB de 2011.

A grande questão que os soberbos palacianos insistem em não enxergar é que crescimento econômico e blindagem contra a crise não se faz com medidas pontuais e muito menos incentivando o povo a consumir exacerbadamente. O governo Dilma Rousseff precisa fazer a lição de casa, pois solução para a crise é doméstica. De nada adianta colocar a culpa em fatos internacionais ou na redução da lucratividade dos bancos brasileiros.

Se o “pibinho” de 2012 tiver efeitos no começo do próximo ano, Guido Mantega novamente será um falso profeta em relação ao desempenho da economia, pois assim como fez em relação a este ano, ele está prometendo que a economia crescerá 4% em 2013.

Crescimento econômico depende diretamente de investimentos maciços em infraestrutura, o que nem em sonho o governo federal vem fazendo, Para piorar o cenário, quando aparece um investidor interessado em despejar seus tostões em algum projeto do setor, o governo quer determinar qual será a taxa de retorno.

Dilma Rousseff e seus apaniguados e barbudinhos precisam tirar do pensamento que lucro é crime. Quem investe em uma obra que é de responsabilidade do Estado sabe quanto custa o dinheiro e quanto quer ganhar. A continuar assim, o Brasil retornará ao período da ditadura militar, época em que o governo federal assumiu todos os investimentos. O primeiro bom exemplo do equívoco palaciano está na construção da Usina Belo Monte. Os investidores privados já levantaram acampamento.