Confusão completa – Como antecipou o ucho.info na edição da quinta-feira (6), o escândalo de Rosemary ainda tem muitos capítulos por vir. O mais novo deles envolve o presidente do Senador Federal, o maranhense José Sarney, peemedebista cujo mandato foi conquistado no Amapá.
Cyonil Borges, delator do esquema criminoso de venda de pareceres desvendado pela Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, disse que Sarney teria colocado sua influencia à disposição da quadrilha no Tribunal de Contas da União.
Na denúncia que enviou ao Ministério Público Federal, Cyonil relatou que o ex-diretor da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Vieira, teria conseguido alterar a tramitação de um processo em favor da Tecondi depois de acionar José Sarney.
O senador, por questões óbvias, nega a acusação, mas na Baixada Santista, onde está localizado o maior porto brasileiro, o nome do senador tem sido comentado cada vez mais nas conversas reservadas e em algumas mais escancaradas.
No imbróglio há o envolvimento de outras autoridades federais, algumas de destaque, que caíram em desgraça quando o enigma for desvendado, caso o Palácio do Planalto não acione novamente a operação abafa, como fez com Luiz Inácio da Silva, o namorado da Marquesa de Garanhuns, como escreveu a brilhante socióloga Maria Lucia Victor Barbosa
