Brasil é o 2º menos competitivo entre os emergentes, resultado que desmente discurso do governo

Conversa fiada – A presidente Dilma Rousseff foi a Paris e disse aos europeus que o Brasil fez a sua parte na crise econômica que ronda o planeta. Luiz Inácio da Silva, enrolado cada vez mais e sempre messiânico, foi à Espanha e resolveu dar palpites na economia da União Europeia, apontando o que os trabalhadores devem evitar por parte dos governos locais.

Quem ouviu Dilma e Lula por certo acreditou que o Brasil é um paraíso econômico, a ponto de ser comparado com o país de Alice, aquele das maravilhas. Ao contrário do que pensam os incautos, o País patina economicamente, na esteira do estrago promovido pela irresponsabilidade do governo do PT.

Para desespero da dupla, o Brasil ocupa o penúltimo lugar em ranking de competitividade que comparou 14 países com características semelhantes na disputa pelo mercado externo e com padrões econômico-sociais parecidos.

De acordo com pesquisa promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), não houve melhora na posição brasileira em relação aos seus concorrentes desde 2010, quando ocorreu o primeiro levantamento, aponta o jornal “Folha de S. Paulo”. Em relação ao potencial competitivo, o Brasil ficou apenas À frente da Argentina, que enfrenta uma grave crise econômica, além do imbróglio institucional que se instalou por lá.

A pesquisa, promovida pela CNI (Confederação Nacional da Indústria) e divulgada com exclusividade à Folha, mostra que o Brasil fica à frente só da Argentina quanto ao potencial competitivo. O país ficou na 13ª posição em uma lista que inclui, entre outros, África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Colômbia, Índia e México.

Para provar que os discursos palacianos não passam de falácias, o custo da mão de obra é o mais alto entre todos os países pesquisados, assim como o custo do capital, o que mostra que as incursões do governo para reduzir as taxas de juro pouco adiantaram, a não ser para gerar prejuízo aos bancos.

Nos quesitos de infraestrutura de transporte e ambiente macro, pressionado pela inflação e pela dívida bruta do governo, o país também está em último lugar. Mesmo assim, Dilma garante que o País realizará uma grande Copa do Mundo, com a mobilidade urbana nas cidades-sede ainda capengando, a menos de dois anos do evento esportivo.