Dólar conteve a inflação, mas Mantega diz que o País foi colônia de férias do capital especulativo

Fantasia de ocasião – Para camuflar sua incompetência como ministro da Fazenda, além de garantir sua permanência no cargo, bastou a Guido Mantega encontrar uma frase de efeito no apagar das luzes de 2012. Disse o ministro aos jornalistas, no momento em que ser referiu aos insatisfeitos com a política cambial do governo, que trata-se de “uma minoria que usava o Brasil como colônia de férias do capital especulativo”.

Frase de impacto de curta duração usada por Mantega, pois durante muito tempo esse tal capital especulativo serviu para desvalorizar o dólar frente ao real, ajudando o governo no controle da resistente inflação e comprometendo o setor brasileiro de exportação, que com o real valorizado perde competitividade no mercado internacional.

Como esse vai e vem em termos de medidas para incentivar o crescimento econômico parece que não termina tão cedo, a economia brasileira continuará no palco da incógnita. Como se pouco representasse essas contínuas indefinições e incerteza por parte da equipe econômica, o intervencionismo do Estado na economia, algo que já acontece em alguns dos países socialistas da América Latina, afugenta os investidores, que dão novos rumos aos seus ricos e suados tostões. Quando, mesmo assim, alguém decide desembarcar no Brasil com um punhado de dinheiro para investir, aparece o governo para dizer de quanto será a taxa de retorno do capital a ser investido.

Ou seja, o governo do PT quer os louros da vitória usando o dinheiro alheio. Assim, qualquer comunista do mais mambembe também promove uma revolução econômica invejável. O problema é encontrar que embarque nessa conversa fiada de comunista de boteco, que quando movidos a etanol sempre têm soluções milagrosas para o universo.