Tragédia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, mostra que a incompetência de Cabral é incurável

O homem sumiu – Governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB) é um incompetente contumaz e conhecido. Adepto da gazeta, Cabral governa um dos mais importantes estados brasileiros da mesma forma que Lula comandou o País nos oito anos em que esteve no Palácio do Planalto. Afinal, ambos alimentam, não é de hoje, um vexatório compadrio político.

Sabedor de que nesta época do ano as águas celestiais se manifestam com força sobre muitas regiões do País, com direito a catástrofes naturais, Cabral pouco ou nada fez para impedir o pior em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

Em Xerém, nesta quinta-feira (3), uma pessoa morreu por causa da chuva, mais de quatrocentas estão desabrigadas, casas foram arrastadas pela correnteza e há famílias inteiras desaparecidas, possivelmente soterradas.

Isso nos obriga a pelo menos uma reflexão. Qual foi o motivo que levou os cidadãos do Rio de Janeiro a reelegerem Sérgio Cabral Filho, que ao invés de dar cabo das mazelas do seu governo, preferiu cair na noite parisiense e de outras cidades badaladas da Europa, sempre financiado pelo desinteressado e benemerente Fernando Cavendish, dono da enrolada Delta Construção.

Para achincalhar ainda mais a dignidade dos fluminenses, Cabral se deixou fotografar na companhia de um grupo de convivas, que, embalados por aquela água que passarinho não bebe, rebolavam nas ruas da capital francesa com guardanapos amarrados na cabeça, como se um homem público não precisasse preservar a própria imagem.

Como uma tirinha de humor mal feita por um principiante na área, Cabral se veste com sua conhecida covardia e não se faz presente no local da tragédia, repetindo gestos passados, quando demorou dias para dar satisfação aos atingidos por inundações, desmoronamentos e deslizamentos de terra.

Resumindo, chamar Sérgio Cabral Filho de fanfarrão e incompetente é elogio a quem está aquém disso.