Haddad usa a dívida paulistana para justificar, com antecedência, seus futuros tropeços

Fiasco anunciado – Quando assumiu sua candidatura à maior cidade brasileira, por imposição do democrático Lula, o petista Fernando Haddad sabia do montante da dívida municipal, mas mesmo assim fez promessas absurdas e que exigem dinheiro de sobra para que sejam cumpridas.

Ao ser empossado no cargo, no dia 1º de janeiro, Haddad não apenas destacou sua preocupação com a dívida do município, mas aproveitou a ocasião para passar o chapéu. Disse o prefeito paulistano que procurará o governo federal para renegociar a dívida paulistana, o que deve acontecer sem grande dificuldade, pois tratará do assunto com companheiros de partido que desejam fazer da administração da capital dos paulistas um trampolim para alcançar o Palácio dos Bandeirantes.

O discurso que nada convence foi a forma encontrada por Fernando Haddad para avisar seus eleitores que pouco poderá fazer no âmbito das promessas de campanha, período em que qualquer político promete o que sabe ser impossível de cumprir.

Por outro lado, Haddad não tem como falar em herança maldita deixada por Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, partido que engrossa a base de apoio da presidente Dilma Rousseff no Congresso Nacional e continua sonhando com uma vaga na Esplanada dos Ministérios.

Sendo assim, os moradores da quarta maior cidade do planeta que se preparem, pois o primeiro ano da gestão de Haddad será fraco, sem contar que é preciso aparelhar a máquina municipal com a “companheirada” que tropeçou na eleição de 2012.