Coronel da reserva, ex-prefeito de cidade maranhense agride com socos e pontapés adversário político

Luta livre – No momento em que o Brasil passa por uma grava crise econômica e a classe política está cada vez mais desacreditada, alguns fatos levam o cidadão a concluir que o País não tem solução.

Em Palmeirândia, cidade do interior do Maranhão, o ex-prefeito da cidade protagonizou na manhã desta quinta-feira (10) uma cena típica de quem é truculento e descontrolado. Coronel da reserva do Corpo de Bombeiros do estado, Eliberto Barros (PSDB) agrediu com vários socos e pontapés o também ex-prefeito Nilson Santos Garcia.

Santos Garcia, que é pai do atual prefeito Nilson Garcia (PP), conversou por telefone com a reportagem do ucho.info e relatou como ocorreu a covarde e injustificável ataque. O agredido disse que foi ao comando militar da cidade para solicitar reforço policial para uma ação da prefeitura, quando o enfurecido coronel passou a golpeá-lo.

O ex-prefeito Nilson Santos Garcia revelou que o coronel aposentado, enquanto administrador, arruinou o município, permitindo que o patrimônio público fosse vilipendiado por terceiros, possivelmente aliados políticos e apaniguados.

Enquanto Nilson Santos Garcia passava por exame de corpo de delito, o coronel, que no momento da agressão estava armado, se aquartelou, o que denota que sua valentia, falsa e covarde, encontra guarida na suposta impunidade que a farda proporciona.

Que o clã Sarney, há cinco décadas no poder, transformou o Maranhão no estado mais miserável do País todos sabem, mas é inadmissível que o clima de faroeste caboclo tome conta de redutos de uma nação que ainda vive sob o manto do Estado Democrático de Direito.

Resta saber se a governadora Roseana Sarney tomará alguma providência com base no que determina a legislação vigente ou abafará o caso com medo de uma intifada, o que não causaria surpresa, pois Eliberto Barros é resquício da escória que ainda acredita no bordão “você sabe com que está falando?”. Em qualquer país minimamente responsável e sério, esse coronel de pijama já estaria preso.