Fundo de Amparo ao Trabalhador trai a classe trabalhadora e reduz reajuste do seguro-desemprego

Calculadora quebrada – Definitivamente o Brasil é o país da piada pronta. A cada novo dia que surge, o Estado consegue decepcionar o cidadão, que é tratado como um artista circense. Depois de o governo da presidente Dilma Rousseff, que é do Partido dos Trabalhadores, ter reajustado o salário mínimo em 9%, sendo que 5,84% correspondem à inflação oficial de 2012, agora é a vez do Fundo de Amparo ao Trabalhador zombar do cidadão.

O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) decidiu alterar o cálculo da correção do seguro-desemprego. Neste ano, o reajuste dos valores das três faixas salariais usadas no cálculo do benefício será feita com base na variação acumulada, em 2012, do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que, de acordo com informação divulgada na quinta-feira (10) pelo IBGE, encerrou o ano em 6,2%.

Com essa fórmula matreira de cálculo adotada pelo Condefat, o seguro-desemprego deste mais baixo do que o pago em 2012, quando o cálculo do benefício considerou a correção do salário mínimo (que sobe de acordo com o PIB e com o INPC). Como o governo messiânico do PT conseguiu a proeza de fazer com que a economia nacional crescesse apenas 0,98% no ano passado, que está desempregado também pagará a conta da incompetência alheia.

Se essa decisão tomada pelo Condefat, que prejudica o trabalhador desempregado, fosse tomada durante um governo oposicionista, por certo o PT promoveria uma gritaria enorme para dizer que os donos do poder não tiveram competência para estimular a economia.

Como os petistas palacianos conseguiram, ao longo da última década, comprar aqueles que possivelmente poderiam atrapalhar os planos totalitaristas da legenda, nenhum tipo de reação ocorre diante de absurdo como o do seguro-desemprego, como se o desempregado tivesse menos problemas e contas do que um trabalhador empregado.