Bandidos continuam agindo livremente em SP, mas Alckmin acha normal a sensação de insegurança

Vale tudo – Governador do mais importante e rico estado brasileiro, Geraldo Alckmin parece ter encontrado adeptos à sua teoria de que é normal a sensação de insegurança de quem vive na capital paulista. Político hábil, mas de discurso frouxo e recheado de estatísticas quando a questão é segurança pública, Alckmin reagiu com esse palavrório aos resultados de pesquisa realizada pro Ong ligada ao PT e que serviu de plataforma para o prefeito Fernando Haddad gazetear à vontade sobre o tema.

Como noticiamos em matérias anteriores, questões relacionadas à insegurança não podem subir no palanque de qualquer candidato e muito menos serem transformadas em lanças para estocar adversários políticos. É preciso ação firme e dentro da lei contra os criminosos, algo que não acontecia com o secretário de Segurança que deixou o cargo, Antonio Ferreira Pinto, e muito menos com Fernando Grella Vieira, que assumiu a pasta.

Na terça-feira (22), uma loja do estilista Ricardo Almeida – é o preferido do corrupto Lula -, localizada na Rua Oscar Freire, no coração da elegante e badalada região dos Jardins, foi alvo de marginais. Na madrugada, os criminosos quebraram a vitrine com um paralelepípedo, invadiram o estabelecimento e levaram o que foi possível, pois seguranças chegaram ao local durante a ação.

Perguntado sobre o ocorrido, Ricardo Almeida considerou a ação dos bandidos como normal. O estilista, que parece conformado com a criminalidade na maior cidade brasileira, lembrou que há dez anos foi assaltado enquanto andava de moto e levou um tiro na perna, mas continua até hoje com o hobby.

Na tarde de terça-feira, assaltantes aproveitaram o congestionamento na Marginal Pinheiros e promoveram um arrastão, causando pânico entre os motoristas que estavam parados no trânsito e sem ter como escapar da ação dos criminosos. Dos cinco assaltantes, apenas três foram presos, mas por certo estão nas ruas em breve para novos crimes.

Geraldo Alckmin precisa recobrar a consciência e admitir que quando a extensa maioria (91%) da população da quarta maior cidade do planeta se sente insegura, alimentando o desejo de ir embora, não é uma situação normal.

Como mencionamos acima, questões de insegurança não podem ser usadas como armas político-eleitorais, mas quem tem Lula como adversário não pode dormir no ponto. Em algum momento, e não demorará muito, a história da segurança pública será a próxima pedra no caminhão do tucano Geraldo Alckmin, que já trabalha pela reeleição.