Alckmin faz dos Bandeirantes uma sacristia política e acredita que os petistas são coroinhas de igreja

Brincando com fogo – Governador do mais rico e importante estado brasileiro, São Paulo, a locomotiva da nação, o tucano Geraldo Alckmin está confundindo o Palácio dos Bandeirantes com a sacristia da igreja da praça principal de Pindamonhangaba, sua cidade natal. Na sede do Executivo paulista o governador tem mantido a guarda baixa – como se fala no pugilismo – e, não demora muito, começará a sentir os primeiros golpes do PT.

Bem intencionado, como já destacamos, Geraldo Alckmin está caindo nas esparrelas petistas, que têm como comandante um animal político que atende pelo nome de Luiz Inácio da Silva, o corrupto Lula. Fazer graça ao prefeito paulistano Fernando Haddad, que com cara de bom moço faz uso do jogo baixo porque é controlado por Lula, é suicídio político. O erro ignorar a armadilha lançada por Haddad no dia da posse como prefeito da maior cidade brasileira.

O PSDB não consegue oposição no âmbito federal e o estado de São Paulo é uma das poucas trincheiras efetivas que restaram aos brasileiros de bem para barrar a tentativa do PT de implantar uma ditadura esquerdista, projeto que caminha a passos largos desde a chegada de Lula ao poder central. É sabido que política é enxadrismo, mas entregar o tabuleiro do jogo ao adversário é irresponsabilidade.

Alckmin é governador dos paulistas, não apenas dos paulistanos. Por isso não deve se curvar diante das investidas matreiras de Fernando Haddad, que foi apresentado ao eleitorado como “o novo”, mas é comandado por um velhaco conhecido.

Nesta sexta-feira (25), a presidente Dilma Rousseff aproveitou o aniversário da cidade de São para cumprir agenda na capital dos paulistas. Durante cerimônia no Palácio dos Bandeirantes marcada pela entrega do projeto do Centro Paraolímpico Brasileiro, Dilma disse que as parcerias entre a União e o governo do Estado de São Paulo são republicanas.

“(Este projeto) é fruto dessa parceria republicana entre a União, Estado que lidera a construção deste equipamento e a Prefeitura. Nós sabemos também que determinados desafios a gente consegue responder melhor quando fazemos em conjunto”, declarou Dilma. A cerimônia também contou com a presença do prefeito Fernando Haddad (PT), do ministro do Esporte, Aldo Rebello, e do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).

Antes de seguir para o Palácio dos Bandeirantes, Dilma reuniu-se a portas fechadas com o antecessor, Luiz Inácio da Silva, que deve ter passado à “companheira” o script do palavrório que deveria ser destilado na sede do governo de São Paulo.