Alta de preços eleva índice de reajuste do aluguel e reforça a incompetência do governo

Sem freio – O Palácio do Planalto tenta esconder a verdade, mas os números da economia não mentem. Tão ufanistas quanto messiânicos, os palacianos garantiram, no começo de 2012, que a economia cresceria na casa dos 4% e que a inflação ficaria sob controle. E o que era certeza no discurso virou pesadelo na realidade. A economia cresceu menos de 1% no ano passado e a inflação real, aquela do dia a dia, está muito além do que anuncia o governo.

O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) encerrou o mês de janeiro com alta de 0,34%, abaixo do índice de dezembro passado (0,68%), mas acima do resultado de janeiro do ano de 2012 (0,25%). No acumulado de doze meses, o IGP-M subiu 7,91%, índice superior dezembro último, quando a taxa ficou em 7,82%.

O IGP-M é apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) e serve de base de cálculo para a renovação do valor cobrado em locações de imóveis.

As maiores influências sobre a alta do IGP-M, em janeiro, foram constatadas no comércio varejista e também no custo da construção civil. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), um dos três componentes da taxa, apresentou elevação de 0,98% em janeiro, ante 0,73% em dezembro. No acumulado dos últimos doze meses, entretanto, é o índice que exerceu menor pressão, com alta de 5,81%.

O maior impacto sobre o IPC de janeiro foi provocado pelos alimentos (de 1,29% para 1,97%), com forte contribuição dos grupos hortaliças e legumes (de 1,85% para 15,58%) e frutas (de 0,55% para 4,60%).

A elevação do IGP-M reflete ainda o aumento verificado no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) com alta de 0,39%, variação acima da apresentada em dezembro (0,29%). Houve pressão tanto do grupo materiais, equipamentos e serviços, que aumentou de 0,26% para 0,39%, quanto da contratação de mão de obra (de 0,31% para 0,39%). No período de 12 meses, o custo da construção elevou-se em 6,94%.

Dilma Rousseff, que já está em campanha pela reeleição, afirmou recentemente que até 2014 o Brasil conseguirá vencer a miséria. Antes de acreditar nesse discurso é preciso saber qual é a definição que a presidente tem de miséria, pois com o salário mínimo valendo R$ 678 qualquer trabalhador que recebe essa fortuna não sabe como escapar da miséria que continua em seu encalço.

Para não enfrentar um vexame ainda maior, o governo decidiu que a inflação de 2012 fechou o ano em 5,84%, índice que serviu como base para o cálculo do reajuste salarial de muitas categorias profissionais, mas o trabalhador que paga aluguel deve agradecer todos os dias pelo enorme favor que fez Lula, ao longo de oito anos, e os que agora Dilma Rousseff tem feito. O criador conseguiu arruinar a economia nacional e colocar no lixo uma década, enquanto a criatura, obediente que é, está dando continuidade à implosão. (Com informações da Agência Brasil)