Candidato alternativo à 2ª Secretaria da Câmara, Waldir Maranhão aposta na gestão participativa

Correndo por fora – Deputado federal pelo Partido Progressista do Maranhão, onde preside a legenda regionalmente, Waldir Maranhão, em seu segundo mandato parlamentar, é candidato alternativo do partido à Segunda Secretaria da Mesa Diretora da Câmara, cuja eleição acontece na segunda-feira (4).

De acordo com Waldir Maranhão, em entrevista ao jornal “Correio Braziliense”, sua candidatura se consolidou a partir da necessidade de o partido ter uma alternativa para integrar a Mesa Diretora, uma vez que a escolhe do candidato oficial da legenda se deu por meios nada democráticos, o que não combina com o modelo político que o Brasil tanto sonha alcançar em sua plenitude.

“Foi um jogo de cartas marcadas e muitos companheiros, dentro e fora do partido, estão revoltados com a indicação de meu concorrente, que, aliás, é um excelente parlamentar. Tenho certeza que para o bem da democracia e do País vamos sair vitoriosos desta disputa que acontece nesta segunda-feira”, afirmou Waldir Maranhão, que lidera o coro dos descontentes com a forma como o PP escolheu o candidato à Segunda Secretaria da Câmara.

Maranhão confia no apoio dos companheiros de partido e tem a participação administrativa como plataforma de sua candidatura. “Vou construir um novo espaço, uma administração que vai ouvir e dar atenção aos anseios dos colegas, democraticamente”, declarou o parlamentar maranhense.

O Brasil é um país democrático e plural, como destacou o candidato em seu material de campanha, mas o Partido Progressista, que não faz jus ao nome e insiste na adoção de métodos retrógrados, que remete aos tempos do coronelismo político.

Por sua extensão territorial, o Brasil precisa estar representado nos cargos diretivos do Congresso Nacional não apenas por composições políticas, mas principalmente por sua multiplicidade de premências regionais.

Levando-se em conta que a representação do Maranhão no Congresso, nas ultimas décadas, tem sido conduzida na rédea curta por oligarcas, nada mais justo do que o estado ter um cargo na Mesa Diretora da Câmara, o que tiraria os maranhenses do limbo político que se formou a partir de um clã que governa com mão de ferro, há quase cinco décadas, a mais miserável unidade da federação. Está na hora do Brasil mudar e de o Maranhão ressurgir no cenário nacional.