Processo contra senador Lindbergh Farias, acusado de crimes em Nova Iguaçu, tem Toffoli como relator

Sorte grande – Senador pelo PT do Rio de Janeiro e ex-prefeito de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias só chegou ao comando da cidade da Baixa Fluminense no vácuo de sua aparência e do fato de ter sido presidente da União Nacional dos Estudantes.

A exemplo de outros tantos companheiros de legenda, Lindbergh Farias é alvo de processo que investiga o desvio de R$ 400 milhões dos cofres municipais. Acusado de crimes contra o sistema financeiro, formação de quadrilha, malversação e desvio de dinheiro público, o senador petista terá como relator do processo é que é réu o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que durante o julgamento do Mensalão do PT deu provas inequívocas de sua paixão pelo partido.

Há muito que os moradores de Nova Iguaçu esperavam por algum processo que alcançasse Lindbergh Farias, que à frente da prefeitura da cidade fluminense cometeu barbaridades de toda ordem.

Para saber as ilicitudes cometidas durante as duas gestões de Lindbergh Farias basta ir a Nova Iguaçu e sair pela cidade questionando os moradores da cidade. Mas quem se atrever a tal missão deve estar preparado, porque há causos de arrepiar e outros tantos que viraram pó. Porteiros e recepcionistas de um flat da cidade tremem só de ouvir falar no assunto.

A soberba do agora senador era tamanha, que por morar em região nobre do Rio de Janeiro fazia uso constante de helicóptero para chegar à cidade que, há décadas, enfrenta problemas graves por falta de investimento público.

Mas como todo bom companheiro, o ministro Dias Toffoli há de analisar com doses extras de carinho o processo de Lindbergh Farias.