Palácio do Planalto escala Gilberto Carvalho para minimizar o desdém de Dilma em relação a Bento XVI

Apagando incêndio – O planeta comentou a decisão do alemão Joseph Ratzinger, o papa Bento XVI, de renunciar ao pontificado, mas apenas a ocupada Dilma Rousseff, que estava descansando na Bahia, não encontrou tempo para ordenar a um estafeta qualquer que redigisse uma nota oficial sobre o tema, mesmo que mentirosa fosse.

Para que a saia justa que se criou em torno do Palácio do Planalto não ficasse ainda mais apertada, a presidente escalou o secretário-geral da Presidência e dublê de coroinha Gilberto Carvalho para, dias depois do fato, se reunir com representantes da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e dizer que o governo se pronunciará no dia da saída do papa, por quem tem reverência. É preciso lembrar que Dilma Rousseff só se curva diante de facínoras e ditadores como Fidel Castro, Hugo Chávez e Mahmoud Ahmadinejad.

De mais a mais, antes de ir à CNBB o coroinha Gilberto Carvalho deveria ter se confessado e pedido perdão ao Senhor pelas mentiras deslavadas que contou acerca da morte de Celso Daniel, então prefeito de Santo André que foi assassinado porque discordou da destinação dada ao dinheiro da propina cobrada de empresários da cidade do ABC paulista.

Essa postura mentirosa do governo em relação à decisão do papa Bento XVI chega a ser nauseante, pois trata-se de mais uma incompetência do governo do PT, pois, queiram ou não, o Vaticano é um Estado e Joseph Ratzinger é o seu chefe até o próximo dia 28 de fevereiro. Que no Vaticano existe corrupção há algumas décadas todos sabem, mas essa desculpa não cabe na órbita do governo mais corrupto da história nacional. Resumindo, a soberba truculenta de Dilma Rousseff provocou um incidente diplomático, mas por certo a presidente fez cara angelical por ocasião do batizado do neto, Gabriel, diante da pia batismal.

São essas incoerências que fazem com que a política seja tão sórdida e desacreditada, mas não se pode render a esses totalitaristas, sob pena de o Brasil se transformar em uma versão agigantada da Venezuela.