São Paulo naufragou mais uma vez, mas Haddad não foi capaz de pedir para suspender “A Voz do Brasil”

Cérebro parado – Mais importante cidade brasileira e quarta maior do planeta, mas São Paulo tem um prefeito desprovido de raciocínio e sensibilidade. Mais uma vez, nesta segunda-feira (18), dia em que o ano começou de fato, a capital paulista submergiu nas águas de Pedro, o santo que, diz o folclore, é responsável pelas chuvas.

Carros submersos em vários pontos da cidade atingidos por enchentes, semáforos queimados, motoristas desesperados, árvores caídas, pedestres dependurados em muros e grades, túneis fechados por causa da inundação. Resumindo trânsito infernal na cidade que foi o maior alvo da irresponsável enxurrada de carros novos que Lula patrocinou.

O Brasil está parado há dois anos, os políticos ainda curtem a ressaca do Carnaval prolongado e só volta amanhã, o Judiciário está cada vez mais lento, mas o enfadonho programa “A Voz do Brasil”, resquício rançoso da ditadura Vargas, foi ao ar pontualmente às 19 horas, no momento em que as emissoras de rádio poderiam prestar serviço aos motoristas, informando sobre os pontos intransitáveis da cidade e apontando os melhores caminhos para escapar do trânsito.

Mas Fernando Haddad, que Lula apresentou aos paulistanos como o novo, não teve o expediente de telefonar à Presidência da República e, aproveitando sua intimidade com a presidente Dilma Rousseff, pedir para que o programa que serve para nada fosse suspenso nesta segunda-feira ou veiculado em outro horário. Eis o Brasil!