Economia cresce 0,9% em 2012 e confirma alerta do ucho.info sobre o fim do ufanismo em quatro anos

Vergonha nacional – Os inquilinos do Palácio do Planalto bem torceram para que o crescimento do Produto Interno Bruto em 2012 ultrapassasse o vergonhoso patamar de 1%, mas não teve jeito. A torcida palaciana fracassou e a economia brasileira cresceu apenas 0,9% no ano passado, o pior desempenho desde o auge da crise econômica internacional, em 2009, quando o PIB encolheu 0,3%.

O resultado anunciado oficialmente nesta sexta-feira (1) é muito menor do PIB de 2011, que ficou em 2,7% e foi chamado pelo mercado financeiro de “pibinho”. O resultado foi desanimador porque no quarto trimestre, cujo crescimento esperado do PIB era de 1%, pois é o período em que entra no mercado o décimo terceiro salário e o consumidor sai às compras de final de ano, fracassou e fechou em 0,6%.

Em 2012, o desempenho da economia foi puxado, no campo da oferta, pelo setor de prestação de serviços, que registrou crescimento de 1,7%, contra recuos de 2,3% na agropecuária e de 0,8% na indústria. No universo da demanda, o consumo das famílias desacelerou e subiu 3,1%, o pior índice desde 2003, quando recuou 0,8%. Isso explica o desânimo que ronda o setor do comércio. A despesa do consumo do governo avançou 3,2%. Em valores correntes, o PIB somou R$ 4,4 trilhões.

Quando o ucho.info afirma que o problema da crise econômica é interno, os palacianos torcem o nariz, mas é preciso aceitar a realidade. A arrecadação do governo federal bate recordes seguidos, o nível de emprego é bom, apesar da má qualificação do trabalhador, o consumo não está em queda livre, pelo contrário, a inflação real está descontrolada, as taxas de juro estão baixas e a inadimplência em alta.

Esse cenário confirma o que antecipou este site, que foi duramente criticado pela assessoria do então presidente Lula, que ignorou a palavra planejamento quando resolveu adotar medidas ufanistas de incentivo à economia. À época, alertamos para inúmeros perigos contidos na decisão de empurrar o cidadão ao consumismo, lembrando que no máximo em quatro anos a roda pararia de girar. Entenderam por bem nos acusar de torcer contra o Brasil. Enfim…