Caos no porto de Santos é o retrato fiel de um governo que esconde a incompetência atrás da pirotecnia

Caminho sem volta – Comente um erro abissal aquele que acredita nas declarações dos atuais donos do poder, que insistem em afirmar que a economia brasileira dá claros sinais de recuperação. De igual modo se equivoca quem pensa que no curto prazo o Brasil tem solução.

Quando o termo “países emergentes” começou ocupar a grande mídia com mais largueza, fazendo referência ao Brasil, o ucho.info foi incisivo ao afirmar que se trava de novo ufanismo palaciano, pois a falta de infraestrutura leva qualquer nação a submergir.

É exatamente isso, a submersão econômica, que tem levado a crise brasileira a caminhar na direção da insolubilidade. Todo ano o Brasil bate recordes na produção agrícola, em especial de grãos, mas de nada adianta qualquer comemoração por parte das autoridades se o governo não investe em infraestrutura, o que ajudaria a resolver parcialmente a crise.

Na rodovia Cônego Domenico Rangoni, também conhecida como Piaçaguera, que leva ao Guarujá, caminhões que transportam soja e milho para os terminais de exportação do porto de Santos levam até 14 horas para percorrer uma distância de 20 quilômetros. O Terminal de Exportação do Guarujá (TEG), administrado por um consórcio formado entre a Cargill e a Dreyfus, entrou em colapso logístico e já compromete os embarques de mercadorias com destino ao exterior.

Nesta quarta-feira (20), a China anunciou o cancelamento de um contrato que previa a exportação de 2 milhões de toneladas por causa do atraso no embarque. A continuar assim, o Brasil em breve estará em queda livre no despenhadeiro de mentiras em que se transformou o governo do PT.