Gastos de brasileiros no exterior chegam a US$ 1,86 bi em fevereiro e mostram que País está na berlinda

Gasolina na fogueira – O Brasil vive situação semelhante à de uma bomba prestes a explodir, mas o governo de Dilma Rousseff prefere ignorar a crise econômica que assusta o País. Para conter a inflação, o capítulo mais venenoso da herança maldita do messiânico Lula, o Palácio do Planalto vem insistindo em uma fórmula que é nitroglicerina pura: consumo excessivo com desindutrialização. Esse tipo de solução é o que se pode chamar de um passo para o precipício, mas Guido Mantega alega que qualquer bola de cristal sofre pane e a sua falha apenas de vez em quando e levemente.

O comportamento paralítico do governo diante da crise é tão preocupante, que nem mesmo as mentiras palacianas têm prazo de validade longo. Enquanto a demanda interna é atendida cada vez mais por produtos importados, os brasileiros têm batido seguidos recordes de gastos no exterior. Em fevereiro, os gastos dos turistas verde-louros no exterior alcançaram a incrível marca de US$ 1,86 bilhão, maior marca para o mês desde o início da série histórica, em 1969.

Esse cenário aponta na direção de uma dura realidade que há muito é conhecida dos brasileiros, mas que diversos governantes preferiram passar ao largo: a pesada carga tributária que entope os cofres oficiais sem a devida contrapartida.

Quando o turista deixa de viajar no próprio país por causa dos valores cobrados internamente e despeja seu dinheiro no exterior, algo errado há na economia. A situação piora ainda mais quando esses viajantes compram lá fora o que poderiam comprar no mercado local se os impostos não fossem tão vorazes. O pavio é curto e já está aceso, mas os soberbos palacianos estão à espera de um vento que apague a centelha. Quando o vento chegar, a economia já terá ido pelos ares.

Longe de querermos ser persistentes, mas o Ibope poderia ao menos explicar como uma economia nessa situação pode patrocinar a aprovação do governo de Dilma Rousseff.