Haddad se apodera de propriedade alheia e dono de terreno será mais uma vítima dos precatórios

Golpe baixo – Enquanto estava em campanha pela prefeitura da maior cidade do País, São Paulo, o petista Fernando Haddad era um poço de soluções. Instalado no trono paulistano, o alcaide parece que ainda não tomou posse, tamanha é a letargia de sua administração, que no máximo conseguiu anunciar um plano de metas com muito aquém das promessas feitas durante a corrida eleitoral.

Cumprindo ordens da cúpula do Partido dos Trabalhadores e agindo a partir de ordens remotas de seu padrinho político, o lobista Lula, Fernando Haddad começa a trabalhar para que o seu partido consiga erguer uma plataforma que leve ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista.

Na edição desta quarta-feira (27), o Diário Oficial do Município traz um decreto de Fernando Haddad declarando como de interesse social para desapropriação pela Cohab a área do Jardim Iguatemi, alvo de ação de reintegração de posse, deflagrada na terça-feira e suspensa logo em seguida por causa da polêmica que surgiu entre os invasores do terreno de 130 mil metros quadrados e policiais militares que cumpriam a ordem judicial.

Fazer cortesia com o chapéu alheio é muito fácil, sem que seja analisada a situação daquele que será prejudicado pelo populismo barato que emoldura as administrações petistas. É inaceitável que um governante use a caneta oficial para se apoderar de uma propriedade privada, sem que o real valor da mesma seja de pronto pago ao seu proprietário. O dono do terreno será mais uma das vítimas dos precatórios, que na cidade de São Paulo formam filas de pelo menos trinta anos de espera para se ver a cor do dinheiro.