Na vigorosa economia brasileira, comandada pela “gerentona” Dilma, tomate e pimentão dão as ordens

Guerra na cozinha – Dilma Rousseff e seus “golden boys” da economia continuam afirmando que o Brasil se recupera, mas não é exatamente isso que se constata no cotidiano. Como já noticiamos inúmeras vezes, o governo do PT erra ao tentar reverter a crise com a redução de preços, quando o problema está no processo inflacionário. As recentes medidas de desoneração atendem pontualmente alguns segmentos da economia, mas não solucionam o problema como um todo. Além de o governo abrir mão de considerável volume de dinheiro em impostos.

É preciso um programa drástico de mudanças estruturais para que a realidade da economia brasileira mude no longo prazo. Do contrário, a inflação continuará atormentando os brasileiros e o crescimento econômico ficará estacionado no pátio do fiasco.

A situação é tão preocupante no tocante a preços de alguns produtos, que não apenas o consumidor comum mudou o hábito na hora da compra, mas alguns restaurantes suprimiram alguns ingredientes no cardápio.

Em São Paulo, cidade que é mundialmente conhecida pela quantidade e variedade de restaurantes, a cantina Nello’s (criada pelo ator que protagonizou a campanha “Bela camisa Fernandinho!”) suprimiu o tomate de suas receitas como forma de protestar contra a inflação. Na melhor das hipóteses, um quilo de tomate custa R$ 10 na Pauliceia Desvairada. Em alguns lugares da capital paulista o produto já vendido por R$ 13 o quilo. A situação piora quando o assunto é pimentão, que na maior cidade brasileira custa R$ 23 o quilo.

Quando um governo marcado pela paralisia perde a batalha para o tomate, é porque algo tremendamente errado há na composição da equipe que decide os rumos da economia nacional. Em qualquer país minimamente sério, esses gênios da economia que assessoram Dilma Rousseff já estariam plantando tomate, por que não batata, cujo preço registrou de mais de 130%.

Antes que o Brasil feche as portas, Dilma poderia se encher de coragem e explicar à população o que é possível fazer com o salário mínimo, que vale a fortuna de R$ 768, quantia que os petistas consideram uma monumental conquista dos trabalhadores. Mesmo assim, a “gerentona” inoperante enche a boca quando fala em combate à miséria. O Palácio do Planalto transformou-se em catapulta de piadas de mau gosto e o brasileiro assiste a tudo calado.