Inflação medida pelo IPC-S sobre em quatro capitais e mostra inocuidade das medidas de combate à crise

Sem freio – A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) entre a última semana de março e a primeira de abril. As altas, no entanto, foram moderadas, sendo a maior delas registrada no Rio de Janeiro: 0,04 ponto percentual, ao passar de 0,81% para 0,85% no período.

As demais altas foram registradas em São Paulo (0,03 ponto percentual, de 0,49% para 0,52%), Salvador (0,02 ponto percentual, de 0,83% para 0,85%) e Porto Alegre (0,01 ponto percentual, de 1% para 1,01%).

As três capitais que registraram quedas foram Brasília (0,11 ponto percentual, de 0,71% para 0,6%), Belo Horizonte (0,09 ponto percentual, de 0,72% para 0,63%) e o Recife (0,08 ponto percentual, de 0,52% para 0,44%).

Divulgado na segunda-feira (8), o IPC-S nacional andou de lado e recuou apenas 0,01 ponto percentual, ao passar de 0,72% na última semana de março para 0,71% na primeira semana de abril. Algo que não promove qualquer melhora no bolso do consumidor em um país onde a inflação real já ultrapassou a casa dos 20% ao ano.

O mais estranho nesse cenário é que vem diminuindo a expectativa positiva da sociedade em relação ao futuro da economia, situação que pode ser conferida longe das pesquisas de opinião, sempre encomendadas pelo próprio governo por meio de alguma entidade. No mesmo movimento de queda está o número de explicações das autoridades econômicas do governo, até porque não há como mentir o tempo todo, especialmente quando os números falam a verdade.

Há mais de uma década o PT vem brincando de governar enquanto se dedica à corrupção desenfreada. Há anos o ucho.info afirmou que a conta palaciana não fecharia e que o Brasil mergulharia em uma grave crise econômica, mas os estafetas presidenciais preferiram nos acusar de torcer contra o Brasil, o que é uma sonora inverdade. Mesmo assim, a assessoria da Presidência da República nos lê e monitora diuturnamente, sem qualquer contestação. (Com informações da Agência Brasil)