Rumo à paralisia – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu pelo segundo mês consecutivo em abril. De acordo com Fundação Getúlio Vargas (FGV), o ICI recuou 0,8% na comparação com o mês de março, passando de 105,0 pontos para 104,2 pontos.
Com esse resultado, o ICI, pela primeira vez desde agosto passado, fechou um mês abaixo da média histórica recente (104,4), o que mostra que a economia não está reagindo às medidas tomadas pelo governo da presidente Dilma Rousseff para reverter a crise econômica que já corroeu uma década e caminha para repetir o feito.
Diante desse quadro, o próximo passo deverá a dispensa de trabalhadores em alguns setores, o que comprometerá ainda mais a difícil situação enfrentada pela economia, cujo cenário vem assustando cada vez mais a população.
A situação torna-se ainda pior quando considerado o fato de que a inflação fora de controle tem levado ao aumento de preços de muitos produtos, em especial os alimentos, o que obriga o consumidor a fazer opções. Com isso, a inadimplência volta a assustas o mercado financeiro, que está dificultando a concessão de empréstimos ao consumidor, optando por carteiras de crédito mais seguras, como a do financiamento de imóveis, que por enquanto ainda é considerado baixo risco.
Com a inflação derrotando o governo, os salários perdendo o poder de compra, a redução da oferta de crédito e o preocupante índice de inadimplência, a aposta do governo no consumo interno como forma de solucionar a crise é um repetido tiro no pé.
Sem ter em seus quadros nomes minimamente confiáveis em termos de competência, o Partido dos Trabalhadores está prestes a conseguir a segunda grande proeza depois de uma década no poder: fazer com que a roda da economia perca força e velocidade. Como disse certa vez o messiânico Lula, um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.