Dilma quer financiar passagens aéreas regionais, mas esquece aeroporto inacabado em Vacaria

Coisa de doido – É ufanista e eleitoreiro o anúncio feito pela presidente Dilma Rousseff sobre a decisão do governo de custear passagens aéreas como forma de incentivar a aviação regional. Para que isso saia do discurso e ganhe a pista da realidade, Dilma terá de cumprir, antes de qualquer centavo arrancado do contribuinte, cumprir outra promessa. A de construir 800 aeroportos regionais em todo o País.

De olho na reeleição e sem saber como se livrar da crise econômica, Dilma vem reforçando o cipoal de promessas impossíveis de serem cumpridas. Custear a diferença entre passagem aérea e de ônibus é mais um absurdo esculpido com o cinzel do populismo barato. A estratégia é simples e usada com largueza pelos utópicos esquerdistas latino-americanos, que insistem em usar a socialização da miséria como falsa receita de sucesso.

Para que o leitor entenda a extensão da inverdade vociferada pela presidente Dilma Rousseff, tomemos como exemplo o belo Rio Grande do Sul, estado comandado pelo peremptório “companheiro” Tarso Genro.

No começo deste ano, o governo federal destinou R$ 310 milhões para a construção de treze aeroportos em território gaúcho. A contradição está no fato de que tanto Dilma quanto Tarso não estão preocupados com a pista construída em Vacaria, município gaúcho situado em região muito produtiva, inclusive para exportação. A obra foi iniciada pela governadora Yeda Crusius (PSDB), ficando a construção do terminal de passageiros como segunda etapa do projeto.

Até o momento da paralisação das obras, o projeto do aeroporto de Vacaria consumiu R$ 20 milhões dos cofres públicos, mas Dilma parece não se importar com uma pista de pouso, agora abandonada, que é uma das melhores do Rio Grande do Sul e mais extensa que a do aeroporto de Congonhas, na cidade de São Paulo. Isso porque aos petistas não interessa concluir uma obra iniciada em governo tucano.