Esquerda, volver! – Os brasileiros de bem não devem esmorecer diante da tentativa do PT de “importar” agentes cubanos disfarçados de médicos para melhorar o atendimento na rede pública de saúde em cidades do interior do País.
Depois de uma chiadeira inicial de pessoas com o raciocínio lógico e médicos brasileiros, o assunto foi deixado de lado propositalmente, como se o governo tivesse descartado o projeto. O plano não apenas está em marcha, como tem emissários palacianos escalados para defender a matéria diante de câmeras e microfones, sem desgastar os inquilinos do Palácio do Planalto.
Para criar uma cortina de fumaça diante de um tema que gerará polêmicas das mais variadas, o governo decidiu anestesiar a opinião pública e anunciou que facilitará a entrada no País de médicos portugueses e espanhóis. Trata-se de uma manobra oportunista e rasteira, pois o PT palaciano usou a crise que chacoalha a União Europeia para camuflar um projeto da esquerda latino-americana, que a partir de Havana quer socializar o Brasil por meio de lavagens cerebrais fantasiadas de atendimento médico.
O Brasil tem profissionais de medicina em número suficiente para atender e não precisa que médicos sejam importados. Importante é o governo reconhecer o próprio fracasso e buscar uma solução para a saúde pública, criando condições para que profissionais do setor possam atuar em qualquer cidade brasileira. O que já deveria acontecer se tomarmos como verdadeira uma declaração do messiânico e fugitivo Lula, que em meados de 2006 garantiu que saúde pública no País estava a um passo da perfeição.
A chiadeira dos petistas diante da reação da massa pensante nacional foi imediata, mas é preciso manter firme o contraponto, sob pena de o Brasil dar mais um largo passo na direção do totalitarismo esquerdista. Deputado federal pelo PT pernambucano, Fernando Ferro defendeu, na terça-feira (14), a necessidade de o governo trazer médicos cubanos.
Discurso semelhante fez o deputado federal Amauri Teixeira, petista da Bahia, que nesta quarta-feira ocupou a tribuna da Câmara para apoiar o projeto palaciano que foca a polêmica questão dos médicos estrangeiros. Há uma diferença de tratamento no projeto em questão no que se refere aos médicos cubanos e aos portugueses e espanhóis. Os cubanos serão contratados pelo governo do PT, enquanto os portugueses e espanhóis terão facilitada a entrada no País.
Amauri Teixeira, que trata assuntos sérios como se estivesse em um quiosque de praia, exaltou a excelência dos médicos cubanos. Fossem tão competentes esses profissionais da Medicina da ilha caribenha, o caudilho Hugo Chávez não teria morrido nas primeiras horas de 2013.
Pano quente de Mercadante, o irrevogável
Ministro da Educação, Aloizio Mercadante disse que faltam médicos no Brasil e que a vinda de profissionais formados no exterior para trabalhar será feita com critérios rígidos. Segundo Mercadante, os profissionais selecionados poderão atuar no Brasil temporariamente por um prazo de até três anos.
Na terça-feira (14), durante quase quatro horas, Mercadante falou sobre as diretrizes e prioridades da pasta para 2013 aos mais de vinte senadores que estiveram na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Ele também defendeu que uma parte dos royalties do petróleo seja destinada para um fundo soberano. A audiência pública foi solicitada pelo presidente da CE, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), e pela vice-presidente, senadora Ana Amélia (PP-RS).
De acordo com Mercadante, o governo realiza estudos para “calibrar” o Revalida, prova de revalidação de diplomas de medicina obtidos no exterior. Ele negou que a medida signifique facilitar a avaliação e aprovação de profissionais de medicina. “Não vamos flexibilizar o Revalida. O MEC não vai resolver essa questão baixando o sarrafo para que todos possam virar médicos no Brasil”.
Câmara discute o assunto
As comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados discutem nesta quarta-feira (15), às 14h30, a contratação e a entrada de médicos estrangeiros no Brasil. A reunião foi proposta pelos deputados Damião Feliciano (PDT-PB) e Dr. Rosinha (PT-PR).
De acordo com Damião Feliciano, o governo federal quer facilitar a entrada de médicos estrangeiros no Brasil, com propósito de suprir a falta de profissionais no interior do País, nas periferias e nos programas de assistência básica. “A categoria médica, entretanto, argumenta que existem médicos brasileiros suficientes e bem qualificados, que estão dispostos à ir para áreas de difícil acesso, desde que lhes sejam oferecidas boas condições de trabalho e qualidade de vida”, afirmou.
Os médicos brasileiros, acrescenta Dr. Rosinha, também contestam a entrada de médicos estrangeiros no País sem que os profissionais façam o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos, o Revalida.