Com o apoio do Judiciário, Brasil se aproxima rápida e perigosamente de um regime ditatorial de esquerda

Dita branda – A cada dia que surge o Brasil dá pelo menos um passo na direção da ditadura. Esse movimento, lento e ininterrupto, há muito vem atropelando o direito constitucional da livre manifestação do pensamento, sem que a sociedade perceba o alcance da peçonha de um regime de exceção.

Essa toada totalitarista tem encontrado guarida em muitas cortes do Judiciário nacional, o que é assustador. Ao julgar procedentes dois recursos contra a TV Globo, o Superior Tribunal de Justiça discutiu, pela primeira vez, a tese do “direito ao esquecimento”. Na opinião dos magistrados da 4ª Turma do STJ, as pessoas têm o direito de serem esquecidas pela opinião pública e até pela imprensa. Os atos que praticaram no passado distante não podem ecoar para sempre, como se fossem punições eternas.

Tal decisão cai como fina luva nas pretensões totalitárias do PT e dos seus seguidores, que tentam implantar no Brasil um regime de exceção nos moldes do que já existe na vizinha Venezuela. Responsável pelo período mais corrupto da história política brasileira, o Partido dos Trabalhadores aposta na curta memória da população e em decisões arbitrárias da Justiça para seguir adiante com seus desmandos e transgressões. Sem que o cidadão cobre dos políticos, de forma veemente e contínua, explicações para escândalos e crimes outros, os políticos continuam a cometer irregularidades, como se o Brasil fosse acéfalo em termos legais.

Falastrão conhecido, mas agora atuando como lobista fugitivo, Lula ainda deve explicações sobre o escândalo de corrupção que foi desmontado pela Polícia Federal durante a Operação Porto Seguro. No esquema criminoso que ficou conhecido como “máfia dos pareceres” estava ninguém menos que Rosemary de Noronha, que por se apresentar aos corruptores como namorada de Lula recebeu o apelido de “Marquesa de Garanhuns”.

Para não voltar muito no tempo e atendo-se a imbróglios recentes, a presidente Dilma Rousseff continua devendo uma explicação sobre o escândalo do Bolsa Família, uma armação que integrantes do governo tentaram, sem sucesso, empurrar para a oposição.

O cidadão não pode ser vilipendiado pelo Judiciário em seu direito de protestar contra a enxurrada de desmandos que aí está e de cobrar explicações dos protagonistas da balburdia que tomou conta do País, o que tem levado cada vez mais pessoas ao desânimo, muitas delas saudosistas da era plúmbea. Enquanto esse perigoso cenário se mostra cada vez mais nítido, os brasileiros estão preocupados em comprar, Copa das Confederações, férias, viagens e outros quetais. Enfim…