Como se não bastasse, a prisão do presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Prazeres, por policiais militares durante a manifestação comprova o caráter político da ação que só pode ser classificada como criminosa.
Uma das manifestantes, entrevistada por jornalistas, disse que o movimento era pacífico e que a destruição de bens públicos e privados resultou da infiltração de pessoas ligadas a partidos políticos. É inaceitável esse tipo de declaração, pois desde o início do protesto mostrou-se inquestionável o viés político da ação. Esse tipo de movimento merece o completo repúdio da população, assim como aconteceu com os protestos dos professores da rede pública de ensino, que por diversas vezes, semanas atrás, interromperam a principal via da cidade de São Paulo e corredor de pelo menos dez importantes hospitais paulistanos.
Os baderneiros, que devem ser colocados à sombra do rigor da lei, alegaram que os policiais foram violentos. Esses criminosos de aluguel não podem exigir que diante de ações dessa natureza a polícia os receba como se fossem monges tibetanos. Na verdade, a PM foi econômica no uso da força, pois cabe ao Estado a manutenção da ordem e a proteção dos bens públicos e privados.
A exemplo do que sempre ocorre quando atos de vandalismo rompem o cenário com a chancela da esquerda baderneira, o discurso da violência por parte dos policiais sempre vem à tona. É preciso destacar que no momento em que prendiam alguns manifestantes, os policiais militares foram aplaudidos por populares que foram obrigados a se refugiar para escapar da onda de violência que emoldurou a Avenida Paulista.
Em qualquer país minimamente civilizado e com governantes responsáveis, o que não é o caso do Brasil, a polícia teria cercado a região dos ataques e levado à prisão centenas de inconsequentes que apostam na lufada de impunidade lançada pelo fugitivo Lula. Resumo da ópera: a PM paulista foi diplomática demais.