Queda da avaliação de Dilma é resultado do “desmantelamento” do governo, afirma Roberto Freire

Apertem os cintos – Presidente nacional da Mobilização Democrática, o deputado federal Roberto Freire (SP) disse que a queda da avaliação do governo da presidente Dilma Rousseff, registrada pelo Datafolha, é resultado dos equívocos cometidos na condução da política econômica e da percepção da sociedade de que o governo está se “desmantelando”.

“A inflação, o baixo crescimento do PIB [no primeiro trimestre], os equívocos no Bolsa-Família mostram a incapacidade de gerenciar a crise e que o governo está se desmantelando pelos seus próprios erros. É um sinal de que o ciclo do lulo-petistmo esta se esgotando”, analisou Freire.

Segundo o Datafolha, a avaliação do governo Dilma caiu 8% em relação ao levantamento anterior, de 65% para 57% nos quesitos bom e ótimo. Na corrida presidencial, a pesquisa aponta uma queda de sete pontos (51%) nas intenções de voto de Dilma, na comparação com a última sondagem.

Para Freire, o resultado da pesquisa também é uma resposta a “estultice” de segmento da mídia que já dá como certa a reeleição da presidente Dilma. “A oposição saberá avaliar os resultados da pesquisa porque reconhece que a eleição [de 2014] ainda não está definida”, disse Roberto Freire.

Prova dos nove

A declaração de Roberto Freire vai ao encontro dos alertas do ucho.info sobre o desempenho de um governo marcado pela incompetência paralisante. Sem investir em segmentos cruciais da economia e ignorando a necessidade de reformas estruturais, os palacianos passam a maior parte do tempo em busca de um arma letal capaz de aniquilar a inflação, quando a solução está na eliminação do processo inflacionário.

Quando a economia de um país escorre pelo ralo por conta da teimosia de uma presidente que é economista, por certo o amanhã não tem como ser sombrio, mesmo diante de medidas adotadas com vergonhoso atraso.

O estrago provocado pelo PT na economia nacional em apenas dez anos exigirá dos brasileiros pelo menos cinco décadas de esforço continuado para reverter a situação. É a primeira vez que o País vive um período em que a incompetência disputa o pódio com a impunidade. Competição que é acompanhada de perto pela malfadada corrupção.