(*) Marco Antonio Sanná –
Estava quieto esperando para ver no que daria essa falta de liderança, ou melhor, essa falta de objetividade das manifestações que sacodem o País.
Pois bem, a reivindicação dos preços das passagens dos ônibus foi atendida. A vitória foi linda, mostrou que unidos em torno de um foco conseguimos o que pleiteamos.
Agora as manifestações continuam, porém sem objetivo definido.
Os vândalos que se aproveitam de um movimento de maturidade social são os mesmos que estupram nossas mulheres, assassinam nossos filhos, pais e amigos por um celular, por qualquer bem de valor ínfimo, os mesmos que estão queimando seres humanos, porque frustrados ficaram com o produto do roubo ou a falta do produto.
Tenho uma sugestão urgente para que os movimentos sociais possam prosseguir com a tranquilidade e o bom senso da maioria dos participantes.
Pedir urgência na aprovação de uma lei que prenda de fato os bandidos, os marginais, retirando-os do convívio social. Sem essa mudança, tanto aqueles que nos matam, quanto os baderneiros, voltam às ruas para delinquir novamente.
O valor maior que é a vida do ser humano tem que ser defendido com muita, muita urgência.
É preciso pressionar o Congresso Nacional para aprovar urgente a mudança na lei penal. Que se reúnam para votar em urgência urgentíssima a lei que manterá os marginais na prisão.
Os juízes agradecerão por não ter de conceder liberdade esses seres subumanos.
Não sou o dono da verdade, mas fica uma sugestão que penso ser a salvação não só dos movimentos sociais, pois a urgência em salvar vidas se sobrepõe a qualquer outra reivindicação.
Nada de ouvir os defensores dos direitos humanos, pois já sabemos que eles defendem ações de banditismo sob a bandeira da generosidade.
Ou tomamos consciência de que a urgência é essa, ou pagaremos mais barato a passagem para a morte. Não conseguiremos ir às escolas repensadas e nem chegar vivos aos hospitais.
As manifestações se tornarão uma baderna que, ao invés de conquistar apoio, acabarão por ser condenadas pela sociedade.
Primeiro a mudança da lei penal, em seguida – e com segurança – a PEC 37, a melhoria da educação, da saúde e outras tantas premências.
Boa sorte, Brasil!
(*) Marco Antonio Sanná, ex-diretor de Obras do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp), é empresário rural.