Embalado por grave crise política, País viverá semana de marasmo no Congresso por causa da seleção

Só embromação – A semana que começa será perdida no âmbito das atividades parlamentares. Isso porque a seleção brasileira enfrentará a equipe do Uruguai na próxima quarta-feira (26), em partida válida pela semifinal da Copa das Confederações.

Com a menor carga horária laboral do País – o que faz com que os salários sejam absurdamente altos – deputados e senadores, em sua extensa maioria, chegam à Brasília no final das segundas-feiras, exceto os escalados para o plantão que serve para enganar a opinião pública. O trabalho começa de fato nas terças-feiras, estendo-se, na melhor das hipóteses, até as manhãs das quintas-feiras. O que não significa que nesse curto hiato de tempo algo é feito em prol do Brasil e dos brasileiros.

Por causa do jogo da seleção brasileira, que neste momento de crise será utilizada pelos políticos como um dos ingredientes da receita do “pão e circo”, os servidores serão dispensados às 15 horas para que possam acompanhar o duelo futebolístico com os uruguaios.

Pode parecer intransigência do ucho.info, mas o Congresso Nacional custa anualmente aos contribuintes pouco mais de R$ 8 bilhões. Em conta rápida e sem preciosismo, o Brasil mandará pelo ralo, apenas nesta semana, pelo menos R$ 150 milhões. Até porque, quando o motor da política começaria a esquentar a seleção estará entrando em campo.

Para se ter ideia da extensão do desvario, com o dinheiro desperdiçado pelo Congresso na última semana e nesta seria possível construir um arena esportiva em qualquer país de primeiro mundo, onde a política é exercida com seriedade e corrupção dá cadeia.