Membros de um governo desumano, Mercadante e Padilha ousam falar em “humanização dos médicos”

Piada pronta – Que o Brasil foi transformado em um enorme picadeiro todos sabem, mas é novidade que os donos do circo também atuem como palhaços. Pelo menos é essa a conclusão a que se chega diante das declarações dos ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde), para quem o programa “Mais Médicos” permitirá a humanização dos profissionais da medicina.

Guindado ao cargo de “office boy” da crise, Aloizio Mercadante, o irrevogável, ousou afirmar que o período de dois anos que os novos médicos terão de obrigatoriamente dedicar ao SUS permitirá que esses profissionais consigam compreender a realidade da saúde pública, como se o caos que impera no setor há décadas não fosse de conhecimento da maioria do planeta. Mercadante é um autoritário confesso que não se contenta com a própria incompetência, por isso se permite a declarações estapafúrdias que servem como muro de arrimo para o totalitarismo petista.

Alexandre Padilha, outro incompetente que tenta aproveitar os repentinos minutos de fama para alavancar sua candidatura ao governo paulista, repete o discurso de Mercadante e também fala em humanização dos médicos.

Só é possível falar em humanização quando no contraponto existe desumanidade. E nesse quesito o governo do PT é especialista e sem concorrentes. Nada pode ser mais desumano do que as condições atuais do sistema público de saúde, que trata o paciente como se a ele estivesse prestando um favor.

Padilha, que se derrete diante de câmeras e microfones, desconhece a realidade da saúde pública brasileira, que um dia Lula garantiu estar a um passo da perfeição. Para que essa dupla de ministros circenses conheça o verdadeiro significado de desumanidade, o ucho.info relata um fato verídico. Uma moradora de Porto Alegre, que sofre de problemas renais crônicos, é obrigada a aguardar, em média, até dez meses para realizar um exame específico, o que permite ao médico um diagnóstico mais balizado. Até lá, é obrigada a se afogar em analgésicos.

Esse descalabro, que em países sérios já teria levado Alexandre Padilha à prisão, mostra que de nada adiantará importar médicos se a infraestrutura da saúde pública continuar como está. O médico que aceitar trabalhar em regiões distantes não poderá definir um diagnóstico por falta de equipamentos ou de profissionais capazes de operá-los.

O programa “Mais Médicos” é mais uma sandice com a chancela do Palácio do Planalto, que serve apenas e tão somente para a presidente Dilma Rousseff enganar a opinião pública e deixar evidente o viés totalitarista do partido que no rastro da incompetência conseguiu mandar o Brasil pelo ralo em apenas uma década.