Refém das sandices de Lula, SP tem 263 km de congestionamento na noite desta sexta-feira

Nó nas ruas – Fernando Haddad venceu a eleição à prefeitura de São Paulo em outubro de 2012, mas em termos práticos parece que o petista ainda não tomou posse, apesar de legalmente isso ter ocorrido no dia 1º de janeiro deste ano.

Pupilo do lobista Lula, que continua fugindo da imprensa, Haddad continua enfrentando os efeitos da irresponsabilidade que marcou o governo do seu padrinho político. Fazendo da demanda reprimida de consumo a senha para elevar sua popularidade, o ex-metalúrgico arremessou a parcela incauta da população no universo das compras e deixou o problema para os estados e municípios.

Quando Lula anunciou medidas de incentivo ao consumo, reduzindo o IPI de diversos segmentos, o ucho.info fez vários alertas tendo a decisão presidencial como foco. Entre os perigos apontados estava o inevitável travamento do trânsito em diversas cidades brasileiras, em sua maioria sofrendo de carência de investimentos no setor de transporte público, por causa da enxurrada de veículos novos em espaço de tempo recorde.

O então presidente se agarrou à teoria irresponsável de que país desenvolvido é aquele em que o menos aquinhoado tem um carro novo na garagem, ao passo que a coerência aponta no sentido contrário. País desenvolvido é aquele em que os abastados usam transporte público. Mesmo assim, Lula não se importou com as consequências da sua irresponsabilidade.

Para se ter ideia do estrago provocado pela sandice de um governo que jamais se preocupou com planejamento, nesta sexta-feira (26), às 18h49, a cidade de São Paulo registrava incríveis 263 km de congestionamento. A situação só não é pior porque o período de férias escolares ainda não terminou. Na próxima segunda-feira (29), quando muitas escolas retomam as aulas, o caos pode ser muito maior.

Lula, o apedeuta, não se importa com esse fato, pois como bem sucedido lobista de empreiteiras segue de um ponto a outro pelos ares, sempre a bordo de algum helicóptero emprestado. Até porque, se circulasse pelas ruas paulistanas a chance de ser apedrejado seria enorme.