Foro de SP: Lula mostra que PT está disposto a tudo para salvar o comunismo na América Latina

Apareceu o fugitivo – Nada pode ser mais utópico e transgressor do que o pensamento pasteurizado que emana do Foro de São Paulo, reunião de boa parte da escória da política latino-americana. Durante o 19º encontro do grupo, Lula, que na sua interminável fuga aparece somente diante dos companheiros de comunismo, disse que é preciso “ter consciência que a esquerda está enfraquecida no mundo” e neste cenário a América Latina pode ser “um farol para a nova esquerda”.

“Está na hora que construirmos um consenso entre as esquerdas da América Latina para mostrar que sabemos governar. O Brasil tem mais responsabilidade para garantir que a integração aconteça”, completou o ex-metalúrgico, que continua devendo aos brasileiros um punhado de explicações, começando pelo escândalo de corrupção que teve como protagonista Rosemary Noronha, a Marquesa de Garanhuns, que nunca escondeu dos interlocutores sua mais que íntima proximidade com o patrão.

Quando aciona o besteirol do socialismo boquirroto e fala em nova esquerda, Lula está se referindo a uma releitura ainda mais criminosa da esquerda que até agora destilou todo o estoque de miopia política, que engana o povo com discursos modorrentos e assalta os cofres públicos para manter o direitismo dos chefes do grupo.

Em seu cansativo discurso de aproximadamente meia hora, Lula teve um momento de lucidez ao reconhecer que ele e o finado Hugo Chávez eram os pierrôs da plateia gauche latino-americana. “Eu e Chávez éramos uma espécie de animadores desse processo de integração. Durante muitas vezes eu e ele nos encontramos para discutir este tema. Ninguém é insubstituível, mas o Chávez vai fazer muita falta para nós”, afirmou o patrono do Mensalão do PT.

Que os brasileiros de bem não se deixem enganar por esse discurso mambembe de “integração”, pois não passa de fazer do banditismo político a régua que mede o socialismo da América Latina, cujo ápice da eficiência pode ser conferido em alguns dos fracassados laboratórios do regime, como Cuba, Venezuela e Bolívia.