Brasil coopera com semiescravidão de cubanos, diz líder do PPS sobre “importação” de médicos

Fora da lei – Líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR) fez dura crítica, nesta quinta-feira (22), à decisão do governo da petista de Dilma Rousseff de “importar” quatro mil médicos de Cuba. O anúncio da contratação foi feito na quarta-feira pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

A vinda dos médicos se dará por meio de um Termo de Cooperação entre o governo e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e custará inicialmente R$ 500 milhões, de acordo o ministro. Além disso, o acordo determina que os salários de cada médico, uma bolsa no valor de R$ 10 mil, sejam integralmente repassados ao governo de Havana, que poderá reembolsar os profissionais da forma que bem entender.

“Esse regime de semiescravidão faz com que o Brasil cooneste com esse tipo de governo”, disse Bueno durante discurso na tribuna do plenário da Câmara. Para ele, é importante fiscalizar e apurar se o acordo é legal. “É preciso que esta Casa crie mecanismos de fiscalização desse dinheiro. Se houve burla nas decisões das leis brasileiras, vamos exigir que o Senado convoque, de acordo com a lei, esses mesmos cidadãos, essas mesmas autoridades que acabam de fazer esse convênio”, afirmou.

Segundo o líder do PPS, o governo cubano, em três anos de contrato, vai embolsar R$ 1,5 bilhão. “E o governo brasileiro não está pagando para os médicos, o governo brasileiro está pagando para o Governo cubano”, alertou. Os cubanos começam a chegar no próximo final de semana ao Brasil e serão espalhados por mais de 700 municípios, a maioria nas regiões Norte e Nordeste.