Mais Médicos: desgoverno do PT quer enfrentar o caos da saúde pública com 1,07 médico por cidade

Calculadora na mão – A esquerda brasileira está em polvorosa por causa da chegada de médicos cubanos ao País, os quais participarão do “Mais Médicos”, programa embusteiro lançado às pressas pelo Palácio do Planalto no embalo das manifestações que tomaram as ruas das principais cidades brasileiras. E quem ousa criticas o programa é, cedo ou tarde, alvo de ataques de um grupelho facinoroso que é regiamente pago para atormentar quem exerce o direito de discordar.

O grande enigma do “Mais Médicos” é meramente matemático, mas a grande imprensa, sempre ajoelhada diante do caixa palaciano, prefere passar por cima da realidade. Em Cuba, por tudo o que se sabe, existem duas faculdades de Medicina. Na melhor das hipóteses, uma consegue formar 200 médicos por ano, enquanto a outra, apenas 100. Supondo que essas duas faculdades de Medicina funcionam desde a instalação da ditadura castrista na ilha caribenha, no máximo os cubanos conseguiram deixar o banco da escola 13,2 mil médicos, descontados seis anos para a formatura da primeira turma. Por certo parte desses médicos escapou da ilha para fugir da truculência dos sanguinários irmãos Raúl e Fidel Castro.

Considerando que Cuba exportou médicos para diversos países ao longo dos anos, tendo ficado na terra natal um contingente que não conseguiu salvar o tiranete bolivariano Hugo Chávez, é no mínimo estranho o regime comunista ter no estoque 4 mil médicos para pronta entrega.

Certamente surgirão os esquerdistas obtusos para afirmar que esse pensamento resulta de teoria da conspiração, mas contrariar números é arriscado. O governo da petista Dilma Vana Rousseff, que conseguiu ser pior que o antecessor, anunciou a “importação” de 6 mil médicos, o que de acordo com os palacianos é a solução para a saúde pública brasileira. Somente um desavisado é capaz de acreditar em uma besteira de tal ordem.

A razão é muito simples. O caos na saúde pública está longe de ser novidade e um grupo de 6 mil médicos não será a tábua de salvação do setor. E mais uma vez a aritmética dá uma mão. O Brasil tem, oficialmente, 5.570 municípios e a proposta do governo é solucionar o problema com 1,07 médico por cidade. Resumindo, só acredita quem quer ser enganado.