Justiça do Paraná nega pedido de habeas corpus e mantém pedófilo Eduardo Gaievski na prisão

Sol quadrado – O Tribunal de Justiça do Paraná negou o pedido de habeas corpus e manteve a prisão preventiva do ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República, Eduardo Gaievski, acusado de pedofilia e estupro de vulnerável em Realeza, cidade do interior paranaense.

“Assim, em exame inicial e superficial, tem-se que, ao menos em tese, os fundamentos da decisão atacada para manter o decreto de prisão preventiva do paciente encontram respaldo nos documentos que instruem o presente habeas corpus crime, e estão em conformidade com o disposto nos artigos 312 e 313, do Código de Processo Penal, notadamente no que diz respeito à garantia da ordem pública e à conveniência da instrução criminal, em vista da gravidade concreta do delito, e no que se refere aos indícios de existência do crime e à suspeita fundada de que o paciente é autor das infrações que lhe são imputadas. Por essa razão, indefiro o pedido liminar”, diz o relator do pedido no TJ, desembargador Luiz Carlos Gabardo.

Respondendo a vários processos por pedofilia, Gaievski foi levado pela ainda ministra Gleisi Hoffmann para Brasília, onde passou a atuar como assessor especial da Casa Civil, trabalhando a poucos metros do gabinete da presidente Dilma Rousseff.

Gleisi, que agora tenta posar de inocente, sabia das delinquências sexuais de Eduardo Gaievski, mas mesmo assim convidou o petista para assumir o cargo. Paulo Bernardo da Silva, ministro das Comunicações e marido da chefe da Casa Civil, apadrinhou a indicação.

Com a prisão decretada em 23 de agosto e em fuga até o último final de semana, Gaievski, preso em Foz do Iguaçu, foi suspenso temporariamente do PT paranaense.