Haddad age com covardia no caso do desabamento em SP e elege outro imbróglio para escapar da culpa

Fugindo da raia – Atuando como fantoche político do lobista fugitivo Luiz Inácio da Silva, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, usa a covardia e a manipulação dos fatos para salvar uma administração que na prática ainda não começou.

Horas depois do desabamento de um prédio no bairro de São Mateus, na Zona Leste paulistana, o secretário das Subprefeituras, Chico Macena (PT), afirmou que a imprensa que a obra tinha irregularidades. Diante da declaração, o ucho.info afirmou que Macena havia puxado a prefeitura da maior cidade brasileira para o cerne da culpa.

Preocupado com as declarações do assessor, Fernando Haddad se apressou em lançar ao vento a suspeita de que o agente vistor, servidor municipal responsável por fiscalizar obras e emitir os devidos laudos, era corrupto. Haddad questionou os motivos que levaram o servidor Valdecir Galvani de Oliveira a pedir exoneração do cargo nove dias depois de embargar a obra que abrigaria um magazine, mas que continuou funcionando sem que a municipalidade tomasse qualquer providência.

A insinuação do prefeito durou alguns dias, até que o ex-fiscal resolveu calar Fernando Haddad. Galvani de Oliveira disse que pediu exoneração do cargo porque atingira 35 anos de contribuição previdenciária, tempo necessário para a aposentadoria. Ele lembrou que não recebeu propina para liberar a obra que estava embargada e que cabia ao subprefeito encontrar um substituto para o cargo, não sem antes tomar as providências recomendadas em laudo, como acionar a Polícia Civil e o Ministério Público para interromper a obra, o que não foi feito.

Covarde, como era de se esperar, Haddad disse, após as declarações de Oliveira, que em nenhum momento levantou suspeita sobre a conduta do ex-servidor. Esse tipo de conduta, a de covardemente fugir da responsabilidade pelos atos praticados, é típica dos petistas, que na última década protagonizaram escândalos e confusões de todos os naipes.

Fernando Haddad, como bom petista que é, abafou o caso e colocou um novo imbróglio na pauta do cotidiano – a da greve de empregados de empresas de ônibus – para criar uma cortina de fumaça diante da responsabilidade da prefeitura no caso do desabamento que deixou dez mortos e 26 feridos.