Passou da hora – “Temos que manter e reforçar nossa postura oposicionista a este governo incompetente que está chegando ao seu final no Brasil”. A orientação foi dada pelo presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS), deputado federal Roberto Freire, durante a reunião da Executiva Nacional da legenda, que aconteceu na manhã desta quinta-feira (5), em Vitória, capital do Espírito Santo.
Freire disse que o apoio à candidatura presidencial será decidido no momento apropriado. “Cada integrante do partido pode ter suas simpatias, mas o PPS vai estar no campo oposicionista”, disse ele.
Roberto Freire não esconde a preferência pela candidatura própria a presidente da República, em 2014, mas também afirma que se não for possível, o partido poderá seguir no ano que vem em apoio a Eduardo Campos (PSB-PE), ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) ou Marina Silva (Rede).
Freire contava com a filiação de José Serra ao PPS, mas o tucano extrapolou o prazo fixado para tomar uma decisão. Serra disse que responderia até 30 de agosto sobre eventual candidatura pelo PPS, mas o fato de não ter se manifestado até o momento fez com que Roberto Freire mudasse de ideia, pelo menos por enquanto. José Serra quer concorrer ao Palácio do Planalto e espera ser candidato pelo PSDB, depois de vencer eventual disputa com o senado mineiro Aécio Neves.
Perguntado sobre o apoio do PPS à reeleição do governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), Roberto Freire foi enfático e afirmou que este é um assunto interno do Diretório Estadual do PPS e a decisão deve ser tomada pelos companheiros capixabas.
Participaram do encontro, em Vitória, lideranças de várias partes do País, entre elas: vereadores, deputados, prefeitos, secretários e lideranças religiosas e comunitárias.