Polícia do PR descobre que Eduardo Gaievski continuava intimidando as vítimas e transfere o pedófilo

Sem limites – Eduardo Gaievski, delinquente sexual que trabalhou como assessor especial de Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil e teve prisão decretada depois de ser acusado pelo Ministério Público por 23 estupros, não parou de agir mesmo atrás das grades. Na última quinta-feira (12), Gaievski foi transferido do Centro de Triagem da Polícia Civil do Paraná para a Casa de Custódia de Curitiba, que tem padrões de segurança máxima. A mudança foi decidida depois que inteligência da polícia descobriu indícios de que Gaievski, mesmo preso, vinha dando ordens a pessoas mais próximas para intimidar testemunhas, obrigando-as a retirar denúncias ou mudar depoimentos que o comprometem.

Eduardo Gaievski, que foi eleito duas vezes prefeito de Realeza pelo PT, está preso desde o dia 31 de agosto e responde por 38 crimes sexuais, dentre os quais pelo menos 17 teriam sido praticados contra meninas menores de 14 anos. Gaievski foi denunciado pela prática dos crimes de estupro de vulnerável (crianças menores 14 anos), estupro qualificado, assédio sexual, assédio sexual qualificado e crime de responsabilidade por ter usado um carro da prefeitura. O pedido de habeas corpus foi negado pelo Tribunal de Justiça no último dia 2 de setembro.

O ucho.info recebeu gravações telefônicas do caso, interceptadas pela polícia com autorização da Justiça, mas i conteúdo as tornam impublicáveis. Gaievski é tão sádico, que ao telefone comemorava e ria da situação de constrangimento a que submetia suas vítimas, todas amedrontadas com as fantasias sexuais do petista que trabalhou a poucos metros da presidente Dilma Vana Rousseff, que até agora não se manifestou sobre o escândalo que contou com a guarida da ministra Gleisi Hoffmann.

O mais estranho nesse caso é que o PT vem tentando poupar Gleisi das consequências do caso, uma vez que a ainda chefe da Casa Civil é candidata ao governo do Paraná. Porém, se Gleisi fez o que fez na sendo apenas ministra, não é difícil imaginar se um dia chegar ao Palácio Iguaçu. Pela importância com estado da federação, o Paraná não merece uma governadora como Gleisi Hoffmann.