PT abusa da desfaçatez e não entrega cargos nos governos do PSB, que já oficializou adeus a Dilma

Óleo de peroba – Pense em um casal que se separa, mas um dos cônjuges decide não sair de casa porque a face lenhosa é desmedida e o dia de amanhã sempre é uma incógnita. Assim, age o Partido dos Trabalhadores, que como agremiação política é um amontoado de incoerências e ilógicas.

De olho no Palácio do Planalto e apostando suas fichas na candidatura do pernambucano Eduardo Campos, em 2014, o PSB decidiu desembarcar do governo petista de Dilma Vana Rousseff. A contrapartida aguardada pelos integrantes do partido é que o PT fizesse o mesmo e entregasse os cargos que ocupa nos governos estaduais do PSB. O que deveria ser um ato normal não deverá acontecer tão cedo. A decisão é do lobista e fugitivo Luiz Inácio da Silva, que ainda deve ao povo brasileiro explicações sobre muitos escândalos de corrupção.

A alegação de Lula, repassada à imprensa por assessores, é que o PT continua acreditando no apoio do PSB ao projeto de reeleição de Dilma Rousseff. Incompetente e à frente de um governo paralisado, a presidente está na berlinda, usa o anúncio de programas pirotécnicos e mentirosos para enganar a opinião pública, mas o partido insiste em algo que sua própria cúpula não acredita. Ou seja, é grande e crescente o número de petistas estrelados que tremem ao falar do projeto político de Dilma.

Se a permanência do PT nos governos do PSB não for um Cavalo de Troia, como o que foi instalado no Palácio dos Bandeirantes (leia-se Guilherme Afif Domingos), é porque Eduardo Campos é frouxo como político ou os petistas decidiram incorporar o personagem do homem-bomba. Levando em consideração que o PT não é uma reunião de bondosos e desinteressados monges budistas, os dirigentes do PSB deveriam abrir os olhos, pois alguma armação está a caminho. É questão de tempo, apenas!