Marca registrada – Ex-presidente da República, lobista de empreiteiras e ainda fugindo da imprensa por causa do escândalo de corrupção que ficou nacionalmente conhecido como “Rosegate”, Luiz Inácio da Silva tem uma infinidade de defeitos, mas ao menos uma qualidade sua os brasileiros têm de reconhecer. A capacidade de eleger incompetentes. Não bastasse ter eleito a “gerentona paralisante” Dilma Rousseff, que arruinou a economia nacional, Lula conseguiu a proeza de fincar em São Paulo, a maior cidade do País, um dos seus postes políticos, o companheiro Fernando Haddad.
Cansado da labuta, apesar de nada ter feito em nove meses de mandato, o prefeito Fernando Haddad tirou uma semana para, ao lado da esposa, descansar na Itália, até porque os comunistas modernos são obcecados pelas mordomias decorrentes do capitalismo.
Enquanto circulava pelas plagas italianas, a capital dos paulistas estava entregue ao descaso da administração pública, como sabem nove entre dez moradores da cidade. Palco do trânsito mais caótico dentre todas as capitais brasileiras, São Paulo viu os congestionamentos piorarem depois que Haddad passou a acreditar que o problema poderia ser solucionado com pincel e uma lata de tinta branca. O alcaide petista resolveu criar faixas exclusivas de ônibus, provocando o aumento dos congestionamentos em todas as regiões.
Para que o leitor compreenda a extensão da degradação que vem ocorrendo em São Paulo, ao meio-dia desta segunda-feira (21) os semáforos de duas das principais vias da cidade – avenidas Nove de Julho e Brasil – entraram em colapso. Alvo de um desmonte covarde que começou junto com o mandato de Fernando Haddad, a Companhia de Engenharia de Tráfego demorou muito para enviar aos locais agentes de trânsito para organizar a baderna que se formou em questão de minutos.
Com uma frota de aproximadamente 7 milhões de automóveis, São Paulo teve o transito piorado sobremaneira nessas duas avenidas, onde atravessar um cruzamento era coisa para Indiana Jones, tamanho era o risco de um acidente de grandes proporções, sendo que aos motoristas faltam o bom senso que a civilidade requer.