Dólar fecha a cima de R$ 2,30 e dá mais um nó na economia brasileira, que Dilma diz estar em ascensão

Fora do script – O ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega, e sua chefe, a presidente Dilma Rousseff, arrumaram uma desculpa extra nesta quinta-feira (7) para justificar o bambolê em que se encontra a economia verde-loura. A moeda norte-americana encerrou os negócios do dia cotada a R$ 2,3067, com valorização de 1,02%. Trata-se da maior cotação do dólar desde 6 de setembro, quando alcançou a marca de R$ 2,3042. Na semana, a moeda ianque acumula alta de 2,19%, enquanto no mês já está em 3,24%. No ano, a valorização acumulada é de 12,81%.

A valorização da divisa estadunidense se deu na esteira do anúncio do PIB do terceiro trimestre da maior economia global, que com alta de 2,8% no período surpreendeu o mercado financeiro internacional. Por conta disso, os investidores apostam que os dados sobre o mercado de trabalho, que serão anunciados na sexta-feira (8), reforcem as expectativas de que o Federal Reserve (o BC norte-americano) reduza o ritmo de compra de ativos ainda em 2013.

Confirmadas as previsões dos analistas, as autoridades do desgoverno petista de Dilma Rousseff que se preparem, pois a situação no Brasil deve piorar sobremaneira. A começar pela seara dos combustíveis, pois a Petrobras pressionará o Planalto para liberar o aumento da gasolina, que vem sendo comprada no mercado internacional e vendida internamente a preço subsidiado para não impactar no cálculo da inflação oficial.

Fora isso, os investidores internacionais tendem a migrar para o mercado financeiro dos Estados Unidos, que não sofre da instabilidade jurídica que se abate sobre o Brasil, situação decorrente da lufada esquerdista que sopra na América Latina. Tal cenário fará com que as privatizações, que constam dos planos palacianos, sofram mais para sair do papel.

O único setor que deveria ser beneficiado com a valorização do dólar o de exportação, mas esse sofre com o custo Brasil e os inúmeros problemas decorrentes de um governo falacioso e incompetente, que não sabe como investir a fortuna que arrecada em impostos.