Pé no freio – A recomendação do Tribunal de Contas da União (TCU) sugerindo a paralisação de sete obras financiadas com recursos federai, devido a graves irregularidades encontradas durante fiscalização, confirma o as muitas matérias do ucho.info que destacaram a incompetência do governo petista de Dilma Vana Rousseff, que está em franca campanha pela reeleição.
Questionada nesta sexta-feira (8) sobre a recomendação do TCU de interromper obras do Programa de Aceleração do Crescimento, Dilma foi enfática. É “um absurdo paralisar obra no Brasil”, disse a petista. “Você pode usar de vários métodos, mas paralisar obra é algo extremamente perigoso”, declarou a presidente, lembrando que posteriormente não há ressarcimento pela paralisação.
Entre as obras que constam da recomendação do Tribunal de Contas da União estão a construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), entre Caetité e Barreiras, na Bahia; e obras da ferrovia Norte-Sul, em Tocantins. Ambas são de responsabilidade da Valec, estatal federal do setor ferroviário, e têm custo estimado em cerca de R$ 4,8 bilhões.
Segundo o relatório, nos dois empreendimentos foram encontradas irregularidades como projeto básico deficiente e sobrepreço decorrente de custos mais altos que os praticados pelo mercado nos serviços contratados e insumos adquiridos.
O TCU recomenda ao Congresso Nacional a paralisação das obras, mas cabe ao Parlamento decidir se acata ou não a sugestão. A Comissão Mista de Orçamento do Congresso tem um comitê que analisa essa questão das obras com irregularidades graves, mas a tendência é que a sugestão seja rejeitada, uma vez que a base aliada é obediente e sempre genuflexa, agora ainda mais porque faltam quase dez meses para as eleições de 2014.
Independentemente da decisão a ser tomada apelo Congresso, é importante que os cidadãos percebam que o Brasil retrocedeu de forma preocupante na última década, movimento que foi provocada pelo ufanismo fanfarrão inaugurado por Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, e que foi adotado de pronto pela presidente Dilma Rousseff, que cada vez mais se consagra como a “gerentona inoperante”.