Parcela amestrada da mídia nacional já começa a minar o palco das prisões do Mensalão do PT

Cumprindo ordens – As superintendências regionais da Polícia Federal mal receberam os mandados de prisão dos condenados na Ação Penal 470 (Mensalão do PT) e jornalistas amestrados já começam a repercutir as chicanas jurídicas sustentadas pelos advogados dos réus. A principal delas é que em Brasília, para onde os condenados serão enviados após o cumprimento dos mandatos de prisão, não há vagas no regime semiaberto.

Diferentemente do que anunciam esses jornalistas que prestam um desserviço à sociedade, há na capital do País estabelecimento prisional para o cumprimento de penas em regime semiaberto. A unidade prisional está localizada no Setor Industrial e de Abastecimento (SIA).

Os advogados dos réus tentam fazer prevalecer a tese de que os condenados que se encaixam no regime semiaberto cumpram pena de prisão domiciliar. Na pior das hipóteses a Justiça pode liberar alguns presos que têm penas em fase final de cumprimento para possibilitar a abertura de vagas no sistema penitenciário. Os advogados dos mensaleiros que se encaixam nessa modalidade de cumprimento de pena alegam que será casuísmo se a Justiça adotar tal medida.

Aos réus e seus advogados cabe o direito constitucional de preservar a liberdade, desde que não haja desrespeito à legislação vigente e à decisão judicial que deu origem ao mandão de prisão. Contudo, não cabe a qualquer das partes julgar os atos do Judiciário, que na qualidade de Poder constituído tem todas as prerrogativas para garantir o cumprimento da lei.

O ucho.info reitera aos leitores para que não comemorem a prisão dos condenados no processo do maior escândalo de corrupção da história nacional, acolhendo esse momento com serenidade e respeito, independentemente das transgressões cometidas pelos réus. O que se tem neste dia 15 de Novembro é a remoção de apenas uma nuvem negra no horizonte do Brasil. Ainda há muito para os brasileiros de bem fazerem em prol da nação, o que dispensa qualquer situação de revanchismo.