Gleisi Hoffmann revela essência ditatorial e recorre à Justiça para censurar perfis no Facebook

Reinações de Narizinho – À frente de milionária campanha política rumo ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense, a ainda ministra Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, tem mostrado à população do seu estado e do todo o País o seu viés censor.

Gleisi, que negociou nos bastidores do Senado Federal a aprovação de projeto de lei do governo federal que transfere à rede de ensino convencional a educação de crianças e adolescentes com necessidades especiais, ingressou na Justiça contra o editor do ucho.info, apenas porque não gostou da repercussão das nossas matérias sobre o tema.

Sem ter coragem suficiente, até porque deve imaginar o tamanho da do estrago, a ainda ministra não processou o jornal “Folha de S. Paulo”, que publicou matéria idêntica anterior à deste site.

Mas a essência censora de Gleisi Hoffmann não para por aí. A petista entrou com ação no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná e conseguiu censurar duas páginas no Facebook: o perfil “Gleisi Indelicada” e a comunidade “Gleisi NÃO”. O desembargador Edson Vidal Pinto acatou o pedido da ministra e determinou ao Facebook, por meio de liminar, a suspensão das duas páginas na mais conhecida rede social do planeta.

Usando de humor, as duas páginas têm, em média, 100 mil visualizações semanais e as postagens passam de três mil compartilhamentos. Uma das postagens que incomodou Gleisi Hoffmann se refere às Apaes e passou dos 15 mil compartilhamentos.

“São páginas que fazem sátiras, não se passam por outra pessoa e fazem o humor político. Querer censurar é pior do que a ditadura porque todos os posts são pautados por tudo o que sai na imprensa, não tem nada inventado”, diz um dos integrantes da comunidade Gleisi NÃO.

Para que o leitor compreenda o absurdo que representa o projeto de lei do Executivo federal, o Planalto quer tirar das Apaes um trabalho consagrado e nacionalmente reconhecido, que é a educação dos portadores de necessidades especiais. A atitude do governo, assim como a da ainda ministra, foi alvo de críticas das mais variadas, começando no próprio Congresso Nacional. Um dos críticos contundentes do projeto é o deputado federal Romário, que é pai de uma menina com necessidades especiais.

Gleisi Hoffmann, cujo sonho político maior é suceder a companheira e chefe Dilma Vana Rousseff em janeiro de 2019, deveria processar a Folha, o deputado Romário e o vice-governador do Paraná, Flávio Arns, todos críticos do projeto. Só não o faz por covardia conhecida.