Marcha à ré – Como noticiou o ucho.info na edição de segunda-feira (2), a economia brasileira recuou 0,5% no terceiro trimestre de 2013 em relação ao anterior, que registrou crescimento de 1,8% (dado revisado), de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se da primeira queda desde o primeiro trimestre de 2009, quando o recuo foi de 1,6%.
Em valores correntes, o Produto Interno Bruto atingiu, de julho a setembro, R$ 1,2 trilhão. O destaque negativo no terceiro trimestre foi a queda de 3,5% da agropecuária, setor que segura a balança comercial brasileira. Já a indústria e o setor de serviços apresentaram variação idêntica, crescimento de acanhado 0,1%. Os investimentos tiveram baixa de 2,2% e o consumo das famílias subiu 1%.
O IBGE também divulgou a revisão do PIB de 2012, que para o desespero da presidente Dilma Rousseff saltou de 0,9% para 1%. Há dias, em entrevista ao jornal espanhol “El País”, A presidente afirmou que com a revisão o PIB do ano passado passaria para 1,5%. O que mostra que a petista é um fiasco em termos de economia.
Na comparação com o mesmo período de 2012, o PIB do terceiro trimestre deste ano avançou 2,2%, abaixo dos 2,5% profetizados, na véspera, pelo ainda ministro da Fazenda, Guido Mantega. Na segunda-feira (2), ao sair de evento na capital paulista, Mantega afirmou que o PIB teria sofrido “uma parada” no terceiro trimestre, em relação ao período anterior, mas que rumava na direção de um crescimento maior. Apesar do ufanismo palaciano, o resultado ficou dentro das previsões dos economistas e analistas do mercado. No ano, de janeiro a setembro, o PIB cresceu 2,4%.
Os brasileiros devem estar atentos, pois dificilmente a situação melhorará a partir de agora, uma vez que o governo do messiânico PT não tomará as medidas necessárias para reverter uma crise preocupante e que só cresce. Dando um verdadeiro show de incompetência, o desgoverno de Dilma Rousseff insiste em manter os gastos públicos em franco crescimento, ao mesmo tempo em que erra sobremaneira ao apostar mais uma vez no consumo interno como solução.
