Missa encomendada – O pobre estado do Maranhão está fadado a enfrentar o totalitarismo criminoso ancorado por José Sarney, o caudilho que instalou em seu reduto a versão brasileira do Apartheid. O pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney, acusada de violação dos direitos humanos no caso do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, foi arquivado pela Assembleia Legislativa do Maranhão, onde o grupo que faz inveja a Al Capone manda e desmanda.
A desfaçatez de Roseana Sarney é tamanha, que seu despejo do Palácio dos Leões já deveria ter ocorrido por causa das mentiras que foram usadas para explicar o caos que se instalou no Maranhão. Disse a governadora que a violência cresceu nos últimos anos porque o estado está mais rico. Trata-se de uma falácia sem precedentes, pois quem conhece minimamente Maranhão sabe o mal que a “famiglia” fez ao povo desse reduto de miséria.
Vociferar barbaridades parece ser uma especialidade do clã liderado pelo caudilho José Sarney, que no estouro do cipoal de problemas no Complexo Penitenciário de Pedrinhas cometeu a sandice de afirmar que era preciso comemorar o fato de a violência não ter ultrapassado os muros prisionais e alcançado as ruas da capital São Luís.
O arquivamento do pedido de impeachment de Roseana Sarney se deu em ato da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. O presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), mais um tutelado pela “famiglia” Sarney, solicitou a advogados uma análise do documento que pedia a abertura de processo para ejetar Roseana do poder.
Diz a sabedoria popular que o pior cego é aquele que não quer enxergar. Mas pior do que é isso é a imprensa amestrada, que por vassalagem se submete às ordens de Sarney & Filhos e produz matérias a favor de um grupelho que há décadas se dedica à delinquência política. Não por acaso, José Sarney foi alvo do livro “Honoráveis Bandidos”, do jornalista Palmério Dória.
Sem reconhecer a própria incompetência e criando factóides para dissimular o desgoverno que comanda, Roseana Sarney colocou em campo o seus cães “sarnentos” para afirmar que o pedido de impeachment tinha as digitais de Flávio Dino (PCdoB), atual presidente da Embratur e que na eleição de 2010 por pouco não atropelou a governadora nas urnas. Que a “famiglia” Sarney é adepta do jogo covarde e sujo todos sabem, mas o desespero que se instalou na sede do governo maranhense reflete o impacto que os últimos acontecimentos provocaram no projeto político do grupo.
Por conta do arquivamento encomendado do pedido de impeachment de Roseana, o clã da Praia do Calhau está a comemorar, mas é preciso lembrar aos ladrões da dignidade dos maranhenses que o combate do ucho.info aos desmandos da “famiglia” será implacável. Até porque, o editor do site conhece de perto o caos que se instalou a reboque do caudilhismo de José Sarney e seus quejandos.