Café da manhã em casa está mais caro, enquanto o aumento do salário mínimo só dá para dois sanduíches

cafe_manha_01Piada oficial – Quando o ucho.info afirma que a inflação real está na órbita dos 20% ao ano, a esquerda caviar entra em parafuso e parte para o contra-ataque, tendo em mãos a escopeta da utopia. O Brasil é o país do “faz de conta”, mas os brasileiros preferem fingir que tudo está maravilhoso, desde que o final de semana seja suficiente para esquecer as muitas mazelas dos outros dias.

Dilma Rousseff, a presidente, acionou seu missal de mentiras em Davos, na Suíça, dizendo aos “globetrotters” do mundo dos negócios que o Brasil vive um momento de estabilidade econômica e que a inflação está sob controle, mas no mesmo momento números incontestáveis desmentiam a chefe do governo.

De acordo com a Associação Paulista de Supermercados (APAS), o café da manhã em casa ficou mais caro em 2013, como anunciou este site. Em levantamento feito pela APAS, o Índice de Preços nos Supermercados (IPS/APAS/FIPE) apontou que o pão francês teve alta de 16% no ano passado. Dois dos principais parceiros do pãozinho também tiveram os preços majorados: a manteiga subiu 7,88%, enquanto o preço do leite avançou 15,74%. Apenas o café em pó registrou queda de 11,51% em 2013.

O sacro e necessário pãozinho de todos os dias teve o preço elevado por causa da alta do trigo no ano passado, além de outros fatores que interferem no custo da produção, como energia elétrica e mão de obra.

A alta do leite é decorre também do aumento nos custos de produção, como a elevação do preço da ração animal e a redução da quantidade e da qualidade dos pastos. Com isso, os preços de todos os produtos da cadeia do leite tiveram os preços majorados, como manteiga e queijos.

Segundo a APAS, o café teve menor procura no mercado internacional, o que fez com que os preços recuassem de forma generalizada.

O cenário da crise é tão assustador, que comer um sanduíche exige alguns momentos de reflexão por parte dos cidadãos. Em São Paulo, um cheeseburger tradicional – o verdadeiro, feito com carne bovina – e um refrigerante não saem por menos de R$ 25.

Apesar do descalabro em que se transformou a economia nacional, os palacianos – sempre com os cartões corporativos nos bolsos – estufam o peito quando falam sobre o aumento nominal do salário mínimo, que foi de pífios R$ 46. Ou seja, Dilma deu ao trabalhador brasileiro um aumento salarial que corresponde a quase dois sanduíches e dois refrigerantes.

O pior nessa epopeia macabra fica por conta do slogan do governo da gerentona: “País rico é país sem pobreza”. Enfim…