Cada vez pior, imprensa brasileira desinforma o cidadão e continua a serviço do desgoverno do PT

cptm_04Jornalismo de encomenda – A grande imprensa brasileira continua preguiçosa, pois seus profissionais não conseguem pensar muito além da notícia. Do contrário, os veículos de comunicação entraram no jogo imundo das eleições e para isso estão recebendo muito dinheiro. É no mínimo crime de lesa-pátria Informar o cidadão de forma pontual e rasa, enquanto o governo central, recheado de incompetentes, permanece paralisado e é avesso ao planejamento.

Na edição desta segunda-feira (27), o telejornal “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo, exibiu reportagem sobre o caos em que se transformaram os trens urbanos de São Paulo e do Rio de Janeiro, cujos passageiros enfrentam problemas diariamente. É preciso reconhecer que a qualidade dos serviços prestados pelas CPTM e SuperVia, nas capitais paulista e fluminense, respectivamente, deixam a desejar, mas não se pode abordar o tema de maneira isolada, pois o cidadão levará tal informação para as urnas, sem que o verdadeiro culpado seja penalizado.

Em dezembro de 2008, quando o messiânico Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, decidiu que o consumismo era o antídoto para combater a crise internacional, chamada de “marolinha”, as autoridades não levaram em conta os efeitos colaterais da medida adotada. Na ocasião, o ucho.info alertou para os muitos perigos da solução chicaneira encontrada pelo governo, mas acabou sendo acusado pelos palacianos de torcer contra o Brasil, quando na verdade o nosso papel tem sido defender o País e seus cidadãos. E fazemos isso praticando um jornalismo verdadeiro, transparente e didático.

No atabalhoado plano de enfrentamento da crise, o governo do PT preferiu começar pelo fim, deixando de lado o planejamento, decisão que transformou o Brasil em enorme balburdia. Até mesmo o mais irresponsável dos seres sabe que é um erro descomunal deixar de investir em infraestrutura ao mesmo tempo em que o país é empurrado na direção do crescimento a fórceps. A aposta no consumismo não levou em consideração o fato de que para consumir o cidadão precisaria se deslocar de casa até aloja mais próxima. E para tal é necessário transporte público. O que não existe no País.

Com a elevação do consumo, automaticamente aumentou a oferta de emprego. E para ir ao trabalho e voltar para casa o cidadão também precisa de transporte público. O que não existe no País. Lula, bom fanfarrão e populista, acreditou que o Brasil poderia crescer apenas com o acionamento de um interruptor. Contudo, não considerou que investimento em infraestrutura demanda não apenas dinheiro, mas principalmente tempo.

Não se aumenta a rede urbana de trens da noite para o dia. É preciso planejamento e disponibilidade financeira por parte dos governos estaduais e municipais, sempre engessados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que impede gastos além da arrecadação. O que é lógico e faz sentido.

Avesso ao planejamento, até porque os integrantes são escandalosamente incompetentes, o PT quer tomar de assalto os governos estaduais de são Paulo e do Rio de Janeiro. Sem ter o que mostrar, usa o próprio fiasco contra os adversários políticos.

O ucho.info não está a defender a péssima qualidade dos trens urbanos que circulam em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas nesse processo de caça às bruxas não se pode deixar de fora o desgoverno da presidente Dilma Rousseff, que além de ser inoperante sofre com os desvarios cometidos pelo antecessor

No momento em que a grande imprensa noticia um fato de maneira pontual, mostrando apenas as consequências e escondendo a causa principal, pode-se concluir que o governo central está pautando alguns veículos de comunicação no vácuo dos polpudos recursos da propaganda oficial. Em suma, o PT do Palácio do Planalto está voltado para o projeto de reeleição de Dilma e para isso não tem medido esforços. No Brasil os governantes agem como se fosse donos de boteco, enquanto a grande imprensa se acostumou a fazer jornalismo de encomenda. Combinação ideal para que o totalitarismo se instale de vez no País.