Pressão total – A hora da verdade está chegando para Eduardo Gaievski, ex-assessor pedófilo de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, preso pela acusação de ter cometido dezenas de estupros contra meninas menores de idade, todas de famílias pobres de Realeza, cidade onde foi prefeito pelo PT.
Os crimes de Gaievski foram divididos pelo Justiça de Realeza em 21 processos judiciais. Três deles já estão em fase avançada, restando apenas as alegações finais dos advogados para que sejam encaminhados para sentença.
Como a perspectiva de condenação é considerada uma certeza, o monstro da Casa Civil tem enviado recados cada vez mais ameaçadores ao PT e à ainda ministra Gleisi Hoffmann. O pedófilo exige proteção e mobilização política total do partido em sua defesa.
Sinal de que poderá partir para essa linha de ação foi dado quando o pedófilo compareceu recentemente a audiência judicial, ocasião em alegou ser “preso político”. O PT deu evidências de que teria se curvado diante das ameaças do pedófilo ao organizar manifestação com cerca de cinquenta pessoas, com faixas e cartazes denunciando que ele estaria sendo perseguido por suas “administrações revolucionárias” em Realeza e por ser filiado ao PT.
Gaievski exige que a ministra Gleisi Hoffmann – que está com o passaporte carimbado para deixar a Casa Civil, voltar ao Senado e se dedicar à campanha pelo governo do Paraná – venha a público para referendar essa tese delirante da perseguição política. O delinquente sexual, que é ouvido em áudios que circulam pelo YouTube marcando orgias com menores ou descrevendo, em meio a risadas, como “tirou uma virgindade“, seria vítima da sanha da direita contra suas administrações populares e opção pelos pobres.
Gleisi Hoffmann, que enfrentará o constrangimento de explicar, durante a campanha eleitoral, porque levou um pedófilo para cuidar das políticas do governo federal relativas a menores, enfrenta um dilema complicado. Ou vai a público dizer que acredita que Gaievski é um “preso político” e pede uma mobilização do PT do Paraná para que o defenda nas ruas, ou corre o risco do pedófilo cumprir suas ameaças de contar tudo o que sabe sobre os bastidores do partido e da própria da Casa Civil.